quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jogatina - 30/04/2011 Dia da decepção

Faz um tempinho já que rolou essa jogatina, mas vou escrever o relato dela mesmo assim. Nos reunimos no sábado, como de costume, e dessa vez decidimos estrear o Age of Mythology. A primeira impressão que o jogo passa é boa, tem muitas miniaturas bem feitas, as ilustrações são legais, os materiais são bons...

A partida foi entre 4, então são 2 povos diferentes. Como só é possível atacar os jogadores que estão ao lado, e a distribuição das civilizações é feita de maneira alternada (jogador 1 civilização A, jogador 2 civilização B, jogador 3 civilização A, jogador 4 civilização B), não é possível atacar o jogador com a mesma civilização. Mas isso não significa que os dois são aliados, eles simplesmente não podem se confrontar na porrada.


Eu e o Blind jogamos com os vikings, enquanto que o PL e o Hammerfall jogaram com os gregos. Cada civilização possui seu tabuleiro próprio, com diferenças na configuração dos terrenos, além de possuir unidades de exército totalmente diferentes.

No tabuleiro individual, há um mapa com os diversos terrenos, que servem para colher recursos, e há um outro espaço para construções na cidade, que dão diversos bônus diferentes.


Cada jogador possui um certo número de cartas de ação para executar durante a rodada. São ações como exploração, combate, construção, avanço de era, entre outros. Podem servir para adicionar marcadores no mapa, para colher mais recursos, ou então para gastar os recursos recrutando unidades, construir coisas na cidade, combater, ou então avançar de era. A cada era avançada, o jogador ganha algumas vantagens, como poder escolher mais ações e ter mais unidades disponíveis para recrutar.


Até aí o jogo funciona e é bem interessante. O problema é a parte do combate. Bah! Arrisco a dizer que o sistema de combate consegue ser pior que o do War!!! Nesse jogo, cada unidade tem um valor de força, que é a quantidade de dados que irá rolar ao combater. Além disso, elas possuem uma classe, que pode ser cavalaria, arquearia, herói, gigante, etc... E praticamente todas possuem bônus contra determinadas classes. Tudo bem, isso pode ser legal e funcionar, mas não do jeito que foi tratado nesse jogo. Porque aqui, a força e os bônus só contam a favor do número de dados que serão rolados. E para vencer, é necessário rolar a maior quantidade de números 6. Ou seja, não adianta nada ficar rodadas colhendo recursos, recrutando unidades fodas e rolar 20 dados durante o combate. Se tirar um 6 a menos, já era. Aconteceu algo parecido na partida, onde uma criatura rolava 11 dados, e nenhum resultou em 6. Contra uma unidade que jogava 5 dados, sendo que 3 deles tiveram resultado 6.


Depois de uns 3 ou 4 combates, desistimos do jogo. O sistema de combate conseguiu estragá-lo.