domingo, 30 de dezembro de 2012

Última jogatina do ano: pancadaria nas cavernas

Depois de um bom tempo sem jogar nada (nem postar nada aqui também), juntamos um pessoal das antigas pra jogar, aproveitando a visita deles em Santa Maria pra passar o fim de ano.

De início achei que ia ter bem mais gente na jogatina, mas do início ao fim ficamos entre 5 pessoas: eu, Rodrigo, PL, Gottin e Dizzy. Isso até foi bom, porque não nos ligamos tanto em jogar, mas ficamos um bom tempo de papo furado.

O primeiro jogo a ir pra mesa foi o protótipo "Action Battle", do Rodrigo. É um jogo de cartas pra 2 jogadores, onde cada um é um tipo de combatente. O objetivo do jogo é eliminar os pontos de vida do oponente ou terminar a partida com mais vida.

Gottin jogando como paladino, Rodrigo observando o playest e PL como guerreiro

Na rodada de jogo, cada jogador abre 5 cartas e então determina a ordem que essas cartas vão ser executadas. Isso acontece ao mesmo tempo para os dois jogadores. Assim, os efeitos acontecem ao mesmo tempo. A carta com iniciativa 1 de um jogador é executada ao mesmo tempo que a carta com iniciativa 1 do oponente.

linha de cartas com suas iniciativas correspondentes

As cartas possuem custos para serem ativadas, e cada carta de iniciativa possui uma quantidade de energia que ela oferece.


Nessa partida o PL deu um couro no Gottin. Não chegou a ser tão desequilibrado, no final o Gottin conseguiu um equipamento do paladino que destruía as armaduras do guerreiro, mas já era tarde demais.


Depois dessa partida, jogamos o Small World Underground, que é outro jogo da série Small World. Nesse, o "mundo" é embaixo da terra, com minas, pântanos, vulcões, entre outros terrenos. As raças são diferentes também, como gnomos, cultistas, drows, liches entre diversos outros.

partida no início, com as Flames do PL se espalhando a partir do vulcão

minha primeira raça escolhida, Cultistas com o poder Vanishing

Há alguns poderes diferentes também, que são bem interessantes. Por exemplo, a minha primeira raça tinha "Vanishing". Esse poder dá 2 pontos pra cada território ocupado quando a raça entra em declínio, mas todos os marcadores dela saem do jogo.


A partida foi bem massa, mas ficamos de tanta conversa que pode ser que a gente tenha jogado um turno a mais. No início, ninguém tava prestando atenção em avançar o marcador de turno hehe


No fim, o vencedor foi o Gottin, em grande parte porque a gente deixou a primeira raça dele (que tava em declínio fazia tempo já) quieta, e isso fez ele ganhar muitos pontos.


Ainda rolou outra partida de Action Battle, entre o Gottin e o Rodrigo, mas não lembro quem jogou com o que, nem quem venceu.

Foi isso, jogo rápido, bastante conversa e risadas. Foi massa, Carpeta Old-School light de fim de ano. Depois rolou um xis com altos papos filosóficos sobre Hercólubos (acho que é assim que se escreve hehehehe)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pancadaria, lei da selva, eletricidade e tiroteio: O Último Grande Campeão, Evolution, Alta Tensão e Ca$h 'n Gun$

Mais uma das jogatinas que tinham ficado engavetadas. Essa rolou dia 27 de janeiro. Não lembro muito bem, então vai ter mais fotos que relato das partidas hehe

Começamos com O Último Grande Campeão, jogo leve de dados, com temática de pancadaria-UFC.

Foi a estreia do jogo. É um party game, não tem muito o que controlar. O esquema é treinar várias vezes e partir pra porrada.

meu lutador depois de tomar uma surra (com 6 marcadores de lesão)


durante a luta

Nocaute!!! (5 dados iguais)

o Grande Campeão! (sorte de principiante!)

duas mesas de jogo, UGC na da frente, esperando terminar o Puerto Rico da mesa do fundo


A partida não foi demorada, e enquanto isso, a mesa ao lado disputava uma partida de Puerto Rico.

pessoal concentrado no Puerto Rico


Enquanto a outra mesa não terminava a partida, colocamos na mesa outra estreia: Evolution: The Origin of Species.


Nesse jogos temos que desenvolver animais. As cartas apresentam características que podem ser acrescentadas aos bichos. É necessário alimentar os animais a cada turno, e aí entra a interação. Os animais carnívoros podem atacar os animais de outros jogadores, que usam aquelas características pra se esconder, fugir, etc...


Enquanto isso, a partida de Puerto Rico terminou, e iniciaram outro jogo. Se não me engano, é Louis XIV.


Juntando o pessoal das duas mesas, depois que uns foram embora, rolou uma partida entre 5 jogadores de Alta Tensão.

utilizando fichas no lugar do dinheiro de papel, bem melhor


Ainda não tinha jogado com mais que 4 jogadores esse. Achei que ia ser ruim, mas ao contrário, o jogo ficou muito bom!


cálculos fritando o cérebro da gurizada. o jogo fica muito apertado!


muitos barris de óleo...

mapa lotado, perto do fim do jogo (ou no fim já, não lembro)


E pra fechar o madrugadão de jogatina, estreamos Ca$h 'n Gun$!



Total party game. Não há estratégia. É apontar a pistola pra cara de alguém e depois recuar ou não. Preciso dizer se é divertido? É muito!


Foi isso, mais um madrugadão de jogatinas que tinha ficado pra trás. Ainda tem vários hehe.

Ao som de:

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A revolução dos zumbis da Ciméria nas cavernas do matador de deuses

Resgatando uma jogatina que faz bastante tempo que rolou, mas que acabei não postando no blog (tem várias outras também...). Não vou lembrar com detalhes como foram as partidas, mas acho que vale a pena postar. Lembro um pouco, e também tem as fotos.

Bem, essa jogatina aconteceu dia 15 de outubro de 2011! Como já virou costume, a jogatina começou com uma partida de Ascension: Chronicle of the Godslayer. Dei muita porrada, matei vários monstros e venci. Não tenho fotos dessa partida.

Com a chegada do restante do pessoal, partimos pra estreia de Age of Conan: The Strategy Board Game. Jogo da Fantasy Flight cheio de marcadores e com miniaturas muito bem feitas. O tema é excelente, desnecessário falar alguma coisa. Explicação das regras bem demorada, cheio de detalhes.

tropas Aquilônias


Cada jogador controla uma nação, com suas tropas e habilidades específicas. Ninguém controla diretamente o Conan, mas ele influencia nos lugares onde ele passa.

Conan, o cimério



Eu gostei do sistema de ações. Cada face dos dados representa uma das ações possíveis. No início do turno, eles são rolados, e o resultado são as ações disponíveis na rodada. Quando alguém executa uma ação, ela deixa de ficar disponível.


Conan na Stygia


É possível declarar que quer coroar Conan como o rei da sua nação. Isso é arriscado, porque se não der certo o jogador é eliminado. Mas se tiver sucesso, o jogador ganha MUITOS pontos. E o Patrick deu sorte de o Conan estar perto do reino dele quando ele teve a oportunidade de mover o Conan. No fim das contas, venceu a partida por causa disso.


fortalezas e exércitos


Eu gostei do jogo. Essa partida foi demorada, mas certamente se todo mundo já estiver ligado nas regras e nas estratégias, o jogo é bem mais rápido, e deve fica mais difícil ainda de coroar o rei, com os outros jogadores já sabendo como funciona.


Depois de uma carnificina, partimos pra um jogo bem mais leve: Stone Age. Esse jogo é muito legal, fazia bastante tempo que não jogava ele.


Não aumentei a minha tribo, aguentei até o fim só com os iniciais. Fui forte nas ferramentas, que me ajudaram bastante pra pegar recursos. Mas também não consegui pegar muitas cartas com ícones diferentes, que é o que dá um monte de pontos.

pegando ferramentas de novo...



Não fui tão mal na partida, mas o Felipe agitou e fez quase 200 pontos.


Acabado esse, colocamos o Resident Evil Deck Building Game na mesa. A intenção era jogar algo rápido, mas não foi o que aconteceu. A partida foi demorada. Como diria o PL, as cartas do jogo não tem sinergia. A gente vai enchendo o deck de armas e ações que não conversam entre si. Provavelmente isso foi consertado com alguma expansão...


Fechamos a jogatina com Cuba, usando a expansão (nem jogo mais sem ela). A partida foi muito disputada!


o carro do presidente, da expansão


No final, o Patrick se deu bem com as leis, porque foi o único beneficiado e conseguiu a diferença necessária pra vencer a partida!

o mercado


tabuleiro individual do jogador com as plantações e construções



Em breve farei mais posts atrasados de jogatinas. Tem bastante coisa pra atulizar!

Ao som de "Krull", da banda de doom/stoner metal Conan, do álbum "Horseback Battle Hammer", de 2010:

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Metal Open Air: Dia 3 - Turismo Open Air

Com o fracasso do segundo dia, mas sem ter notícias oficiais do evento, fiquei aguardando notícias novamente. "Dessa vez eu descubro que ônibus vai até lá e vou sozinho, se necessário. Mas não vou perder mais um dia do festival". Foi o que eu pensei. Mas não demorou muito pra oficialmente o evento ser cancelado de vez.

Depois de muita cara de pau, os "responsáveis" pelo festival soltaram uma nota cancelando o terceiro dia. Do jeito que aconteceu, esse festival não deveria nem ter começado. Não tinham dinheiro pra nada. Não pagaram as bandas, o som, a estrutura, etc. Tinha tudo pra ser um evento memorável, pra acontecer todos os anos. Mas eles conseguiram entrar pra história do metal nacional, só que de uma maneira bem ruim.

propaganda do maior engodo das Américas



aeroporto cheio de gente, muito acampados lá na frente


Aproveitamos o domingo pra fazer turismo. Andamos pelo centro histórico, mercado público e em vários pontos da cidade. As pessoas são muito legais, mas não posso dizer o mesmo do lugar. É uma pena, porque é uma cidade histórica, só que muito mal conservada, pra não dizer "jogada às traças".

as mais diferentes cachaças


mapa do centro histórico


cardápio do dia



o famoso "Guaraná Jesus". Rosa, com cheiro de xarope infantil pra tosse e bem ruim


cartaz de um evento passado com bandas de metal extremo. Devia estar melhor que o MOA hehe


de novo no Tapuias, o botecão massa!




e alguns dias depois, finalmente voltando pra casa




O que aconteceu de melhor no festival foi ver o comportamento do público. Ao contrário do que todo mundo imaginava, não teve nenhum quebra-quebra, protestos violentos, nem nada do tipo. Eu não cheguei a ver nenhuma briga acontecendo no festival. Isso só prova que o estereótipo de headbanger arruaceiro é muito furado.

Todos os participantes do festival foram orientados a ir no Procon fazer uma queixa. Eu já botei isso em prática, espero que dê em alguma coisa.

Finalizando a aventura: foi uma aposta. Poderia ganhar ou perder e infelizmente, perdi. Da próxima vez, ficarei com um ou até os 2 pés atrás antes de resolver ir em um evento desse porte.


Se liga na história toda:
Dia 0 - Muita expectativa!
Dia 1 - Capenga, mas rolou
Dia 2 - Fim?!