domingo, 6 de janeiro de 2013

A chave e o guardião do portal: Arkham Horror com Yog-Sothoth

Arkham Horror na mesa! Marcamos uma jogatina só dele, e o Francis ficou de montar um cenário interessante, misturando coisas de todas expansões, caso necessário.

Sorteamos os personagens, catamos umas miniaturas parecidas e começamos jogo. Rolou uma explicação básica das regras, pra relembrar algumas coisas, já que fazia tempo que a gente não jogava esse monstro.

O Ancião era Yog-Sothoth, que dificulta o fechamento de portais, e caso ele acorde, devora quem não tiver nenhum trofeu de portal. O Horror de Dunwich estava em jogo, tornando o Ancião mais forte ainda, caso ele acordasse.


Eu joguei como Jim Culver, o músico. Tem mais sanidade que vitalidade, e já sai com umas magias e um item que previne a perda de sanidade. Interessante...


De início a gente não focou muito em fechar os portais e cada um ficou tentando fazer sua quest, o que depois se mostrou um erro.

uma pequena parte da pilha de dados customizados

Depois de um tempo rondando pela cidade e com 5 clue tokens, que é o necessário pra selar uma localidade, decidi entrar em um portal. Tomei umas porradas lá no outro mundo mas consegui sair vivo e lacrar o portal!

Unvisited Isle, primeiro local selado!

O Rodrigo era a freira (que segundo ele era lésbica) e tinha a vantagem de, caso ficasse perdido no tempo e espaço, podia voltar direto pro hospital ou sanatório. Nesse cenário isso foi muito bom, porque com o Yog-Sothoth em jogo, quando alguém fica perdido no tempo e espaço, é imediatamente devorado.

o jogo e o espaço monstruoso que ele ocupa na mesa

Uma das situações que a freirinha passou foi a seguinte: chegou em um local qualquer, e lá encontrou uma geóloga. A moça a convidou pra dar uma volta e conhecer a gruta negra. A freira, muito curiosa, aceitou imediatamente. Chegando lá, enquanto apalpava algo, a atmosfera do local foi tomada por um miasma. A freira passou tão mal que quase ficou louca...

Francis lendo o que iria acontecer de ruim com alguém raramente acontece coisa boa hehe

Enquanto a gurizada ia juntando cabeças de monstros inomináveis, meu personagem se mostrava um cagalhão. Dei sorte e consegui uma aliada, que aumentava em 2 a sorte, o que possibilitou eu deixar o Lore sempre no máximo e ainda assim ter boa sorte.

e pelo jeito o PL gostou do poder da carta

Resolvi tentar fechar outro portal, e lá fui eu pro outro mundo. Depois de achar dinheiro interplanar por lá, voltei e consegui lacrar o segundo portal.

Jim Culver, o selador de portais

Em seguida, deu uma merda muito forte e surgiram muitos monstros. Mas aí o PL e o Blind foram lá e destruíram com eles, e no embalo, o PL já selou mais um portal. Faltavam mais 3 pra vencer o jogo.


Na sequencia, mais portais! Entrei em Yuggoth, quase morrendo e torcendo pra não dar muito azar por lá. Enquanto isso, o PL entrava pra Silver Twilight Order, que era uma missão secundária que surgiu. Isso não adiantou muita coisa depois...


Mais uma invasão de monstros, e eu me ferrei fortemente. Na saída do portal de Yuggoth, ficaram dois monstros agitando. Eu tava muito mal de vida, e minhas habilidades de luta eram muito ruins. Mas fazer o que, essa é a vida de um investigador dos mitos... Saí de lá e desci a lenha nos monstros. Não sei como, consegui vencer, sem dificuldade.

Mas, como tudo em Arkham conspira contra os jogadores, o "preço" pra selar um portal aumentou exatamente no turno que eu ia fechar mais um. Não consegui selar o local, só fechar o portal. Yog-Sothot estava quase acordando já, e caso isso acontecesse, a esperança não era grande...


Enquanto isso, Francis e sua ninja fechavam mais um portal! Faltavam 2, mas o tempo era curto.


O tempo era tão curto que não deu tempo. O Ancião acordou, e imediatamente já devorou o personagem do Blind, um alemão enlouquecido que já tinha dado cabo de vários monstros.


E como não tá morto quem peleia, começamos a descer a lenha no bichão! Ah, vale dizer que quando ele acordou, a gente tirou fora o filhote dele, que dava mais poder ainda e que nem tinha entrado no jogo. Como o efeito dele só ia alterar alguma coisa nesse momento, e ia fazer com o que o jogo terminasse, porque ia ser impossível matar Yog-Sothoth, tiramos ele do jogo.


Esse Ancião é imune a armas mágicas! Que beleza, eu só tinha armas mágicas! Como o meu valor de fight era ridículo, o que eu fiz foi me manter vivo, nada mais. Não consegui ajudar com nada. Enquanto isso, o pessoal ia cagando o monstrengo a pau, principalmente o PL com o lança-chamas.


O que parecia impossível, foi feito! Yog-Sothoth, a chave e o guardião do portal, foi derrotado! O universo está a salvo, por enquanto...

Ao som de Legion of the Damned - Black Wings of Yog-Sothoth.


PS: devido à grande perda de sanidade e pelas inúmeras vezes que o Rodrigo chamou assim, o Francis agora tá em dúvida se o nome dele é Patrick.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Primeira partida do ano: Warhammer Invasion

Pra iniciar bem mais um ano com jogatinas, o Rodrigo apareceu aqui em casa pra conhecer o Warhammer Invasion.

Depois de um bom papo furado a respeito da vida, o universo e tudo mais, fomos pro jogo. Ele jogou com os orcs e eu com os anões.

De início eu já saí com os supports que curam a capital, o que foi muito bom e me salvou. Mas unidades não tavam vindo muitas.


Os orcs, ao contrário disso, já começavam a descer a lenha com unidades bombadas com cartas que davam mais força. Logo uma parte da minha capital já estava detonada, enquanto os orcs estavam na boa.

Consegui então juntar vários recursos e comprar várias cartas, sendo que uma delas era uma ação que colocava 3 developments na Kingdom Zone, que já estava quase detonada também. Pra ajudar, veio o rei anão ultra foda, que foi pra lá segurar porrada.

Na sequência, consegui eliminar umas unidades dos orcs. Aí foi questão de tempo. O Rodrigo não tinha investido muito na Quest Zone, comprando 1 carta por turno só, enquanto eu comprava 5. Consegui muitas unidades e destruí a capital orc.


Esse jogo é muito massa! Queria muito as expansões dele, mas teria que jogar bem mais seguido pra valer a pena.