quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jogatina Nórdica! 29-04-2011

Dia 29 de abril foi lançado o filme do Thor! Não assisti ainda, e não sei ainda quando vou ver... Tenho um certo receio com filmes de personagens de histórias em quadrinhos.

Mas aproveitamos o dia pra jogar Vineta, que tem tudo a ver com o tema. Não exatamente com o Thor da Marvel, mas com a mitologia viking. No jogo, cada um representa um deus do panteão nórdico que estão prestes a destruir a cidade (o tabuleiro) com inundações e ondas gigantescas. O tabuleiro representa uma ilha, dividida em 9 distritos que vão afundando durante a partida.

O jogo é obra nacional, feito por Mauricio V. Gibrin, Mauricio Miyaji e Fabiano Onça. A parte visual que eu não sei quem fez, não tem informações no manual nem no BGG. A edição que eu tenho é da Immortal Eyes, em inglês, que não tem o tabuleiro maior, com o mar e a marcação das ilhas, mas que é dispensável mesmo.

Os componentes do jogo são muito bons, com cartas, tiles e tabuleiro muito bem produzidos. O destaque fica para a divisão da cidade; cada distrito possui um formato diferente e todos se encaixam para formar a cidade no início da partida. Visualmente o jogo também é excelente.


No início do jogo, cada um recebe um tile que indica um distrito e outro que indica uma cor. Se no final do jogo, o último distrito for esse, o jogador ganha esse número de pontos. Para cada casa da sua cor (que é secreta) que o jogador regata, ganha certo número de pontos, e se por acaso restar alguma casa da sua cor no último distrito, ganha mais alguns pontos.

Cada jogador possui um deck de cartas, sendo que a maioria são cartas de inundação, com valores de 1 a 4. Há algumas cartas de ação, com diversas funções diferentes. Na sua vez de jogar, é possível iniciar uma inundação em um distrito ou então reforçar a tempestade em algum lugar. Depois que cada jogador usa 3 cartas, o distrito com a tempestade mais forte é destruído, e os jogadores que participaram da inundação (que jogaram cartas para aquele distrito) pegam as casas que haviam nele.


O jogo é bem interessante, é legal o esquema de proteger o distrito pra ganhar mais pontos no fim do jogo, escolher bem que cartas jogar, guardar certas cartas pra momentos mais decisivos, etc.




Joguei com a Priscilla. Ela era a Freyja e eu o Thor (não faz diferença nenhuma, os decks são iguais, a não ser pelo ícone que identifica o deus, como um naipe). Bem, fomos afundando tudo, eu peguei mais casas, e no fim das contas, ganhei o jogo. Curti, mas acho que fica mais legal com mais gente.