segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jogatina - 16/05/2011 - Mafiosos!

Terça-feira, dia 17 foi feriado em Santa Maria. Aniversário da cidade. Eu e a Priscilla planejamos jogar alguma coisa na segunda. Só que fui convocado pra trabalhar na terça... Mesmo assim, rolou jogo, com a participação do Dayvison, irmão da Priscilla.

Levei o Coloretto e o Bootleggers. Começamos com Coloretto, que é bem leve e rápido. A primeira partida foi um pouco travada, as cartas não estavam muito bem embaralhadas. A Priscilla venceu. Jogamos mais uma, que foi mais disputada. E a Priscilla venceu de novo!

Já era passado da meia noite quando começamos Bootleggers. Dei uma explicada rápida, pra não perder muito tempo, e escolhemos jogar com menos turno, como ele sugere no manual pra uma partida com 3 pessoas.


Comecei tomando conta do primeiro boteco e vendendo sem problemas. O segundo bar começou a ser frequentado, então fui pra lá também. Quando veio cartas que davam marcadores de influência, apostei alto e levei. Não precisei comprar nenhum caminhão, porque usei sempre a destilaria básica.

E aproveitei fortemente as cartas pra sacanear, e por coincidência meu alvo foi a Priscilla quase todas as vezes. Ela inclusive queria parar de jogar, me xingando heheheh. Fazer o que, esse é o jogo, a máfia não tem escrúpulos hahahahaha

Ganhei a partida! Esse é um jogo que quanto mais gente melhor, e com todo mundo ciente que a moral do jogo é a chantagem.

Jogatina - 14/05/2011 SNES e Citadels!

Nesse sábado foi programada uma jogatina de videogames na casa do Tilips, mas mesmo assim eu resolvi levar algum "não-digital", caso o pessoal se animasse.

Jogamos umas partidas de Super Bomberman algum número, um que tem uns bichos bizarros que o cara monta, tipo um canguru, um dinossauro, um robô e outros bichos, cada um com seu poder especial. As fases desse jogo são bem viajadas, influenciam fortemente no que acontece na partida.

Jogamos várias partidas entre 4 jogadores, usando aquele adaptador do Super Nintendo, e não jogamos entre 5 porque um dos controles não funcionava justamente o botão de largar bombas!

Depois de tentativas frustradas de jogar entre 5, e depois de ver um jogo medonho do Pikachu, em que ele tem cara de gente e mata monstros genéricos, fomos jogar Citadels.


Expliquei o jogo e fiz o setup inicial com os personagens básicos. A partida fluiu legal, só não tenho certeza de quem ganhou o jogo. Enquanto a gente jogava, foi dando uma olhada nos personagens extras, e decidimos jogar mais uma partida colocando uns deles em jogo.

Entrou o coletor de impostos no lugar do ladrão, e o artista como uma carta extra. Achamos que ia ficar massa, mas não foi muito legal. A partida se arrastou e ficou um pouco chata pela falta do ladrão. Dinheiro não se tornou problema, era só ir acumulando sem chance de ser roubado. Minha segunda construção já foi o Dragon Gate!


Acho que quem ganhou essa foi o Tunes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Jogatina - 07/05/2011 Rotas de mercadores

Depois de uma longa partida de Middle Earth Quest, partimos pra Hansa Teutonica. Nesse jogo, pelo que eu entendi e/ou lembro, cada jogador representa uma sociedade de mercadores, estabelecendo rotas comerciais, escritórios nas cidades, .... Chega a ser até um tanto abstrato, porque apesar de estar fazendo essas ações, não há mercadorias propriamente ditas.


O jogo funciona através de worker placement (ou alocação de trabalhadores), em um mapa representando as cidades e as diversas rotas entre elas. As rotas são dividas em espaços, algumas com mais que as outras, onde são colocados os trabalhadores. Ao preencher uma dessas rotas com seus cubos, o jogador pode criar um escritório em uma das cidades ligadas por ela ou então se beneficiar do bônus que a cidade dá.

Caso construa um escritório, toda vez que alguém completar alguma rota ligada a cidade, o dono do escritório ganha um ponto. E quanto aos bônus, cada cidade possui um diferente, como possibilitar que o jogador tenha mais uma ação por turno, ter mais um trabalhador, entre outros.

Como era a primeira partida de todos, ninguém sabia muito no que se focar. Eu fiquei construindo escritórios nas rotas mais utilizadas no início (a que dá mais uma ação, por exemplo), enquanto que o Patrick e o Máscu foram se enchendo de ações e cubos pra alocar. Ganhei a partida, controlava diversas cidades na sequência e ganhei vários pontos com isso.

Eu gostei bastante do jogo, tem pouco tempo de espera entre uma ação e outra, a interação entre os jogadores é legal, o sistema funciona bem, enfim, curti! Só achei que o mapa para 3 jogadores poderia ser menor, porque não teve tanta disputa nem rolou tanto de um ficar travando as rotas do outro, coisa que eu acho que deixaria o jogo mais disputado e que com certeza ocorre em partidas com mais jogadores.

Esqueci de tirar fotos, era de madrugada e o sono tava pegando!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jogatina - 07/05/2011 Morte na Terra-Média

Mais um sábado de jogo, e de início foi pra mesa o Middle Earth Quest. O jogo é da linha dos grandes da FFG, e como é de se esperar, possui várias miniaturas muito detalhadas e uma infinidade de marcadores e cartas.



O jogo se passa na Terra Média, onde um dos jogadores é o Sauron, controlando os monstros, eventos e coisas ruins que acontecem, e os outros são os heróis, que tem que evitar que o mal tome conta do mundo. Os heróis são genéricos, não são os clássicos do livro, e eu curti isso. Tanto o Sauron como os heróis tem um objetivo para cumprir, que é sorteado no início do jogo. Vence quem, ao final da partida, tiver cumprido seu objetivo. Cado aconteça um empate, pelo que lembro é travada uma batalha entre os espectros do anel e um dos heróis, caso em que a vitória do Sauron é praticamente certa.

Os heróis possuem seus atributos, que servem para comprar um determinado número de cartas, pra aumentar a força no combate e para evitar os perigos de locais com influência do Sauron. Cada herói tem um deck de cartas, que servem como marcadores de vida, são usadas para se mover e para o combate. À medida que for gastando as cartas, esse deck vai diminuindo e tornando o personagem mais vulnerável. É possível descansar no início do turno para reembaralhar o descarte e renovar o deck.


O Sauron tem diversas ações disponíveis para utilizar, além de cartas de eventos que em certos momentos ele pode jogar contra algum herói. Entre as ações, ele pode movimentar monstros, que são marcadores genéricos, e os minions, que são as miniaturas dos monstros fodas, como os espectros do anel, por exemplo. Também pode ir espalhando marcadores de influência a partir das fortalezas do mal.

Os combates são feitos jogando cartas, que possuem um valor de ataque, o um ícone indicando o tipo (melee ou ranged) e podem ter escudos indicando defesa, há também o custo dela em pontos de força e um texto com o efeito da carta. Os jogadores envolvidos vão jogando as cartas simultaneamente, até alguém morrer ou os envolvidos ficarem esgotados em pontos de força. Os combates são bastante desgastantes para os heróis, já que as mesmas cartas são utilizadas para se mover e para marcar a vida do personagem.


Durante o jogo, vários eventos vão acontecendo, podendo ser coisas ruins ou boas para os heróis. Alguns desses eventos fazem que certos personagens apareçam no tabuleiro, e caso um herói vá até ele, pode receber itens, bônus de atributos, treinamento (uma carta extra pro deck, com ataque e/ou efeito melhor que as comuns), ou então favores, que é o tipo de recurso que os heróis juntam para anular efeitos de cartas e eventos do Sauron.


No topo do tabuleiro, há um marcador das eras do jogo. O marcador dos heróis e os 3 marcadores do Sauron começam no início da primeira era. A cada final de rodada, o marcador dos heróis anda dois espaços (ou três, não tenho certeza), e de acordo com a(s) carta(s) de evento que estiver(em) em jogo, os marcadores do Sauron se movem. O interessante é que os heróis tem como anular essas cartas, fazendo com que os marcadores do Sauron parem de se mover. Quando mais avançado o jogo estiver nessa trilha, mais forte vão ficando as forças do mal. No início, o jogador que é o Sauron possui um limite de poder para jogar as cartas de evento, e somente alguns minions entram e jogo. A cada era, esse poder aumenta e novos minions entram no tabuleiro. Quando algum marcador chega no fim da trilha, o jogo termina e os jogadores revelam os objetivos. Outra maneira de o jogo acabar, é se os 3 marcadores do Sauron chegarem no meio da segunda era, com a vitória automática dele.


Sobre o jogo em si, e a partida: eu gosto desse jogo! O tema me atrai, o visual é muito bom e as mecânicas são interessantes, mesmo com bastante aleatoriedade, principalmente nos eventos. O jogo é demorado, e várias vezes os heróis são surpreendidos com algum evento e ficam meio perdidos no que fazer no turno. A cada turno Sauron vai ficando mais forte, e mesmo sendo bem difícil impedir isso, tem como. Mas é claro que tem problemas também! Os objetivos são bem desbalanceados. Se simplesmentes sortear entre todos, há possibilidades de pegar um objetivo muito fácil ou então um muito difícil.

Nessa partida, eu, a Priscilla e o Máscu éramos os heróis, e o Patrick era o Sauron. Nosso objetivo foi o mais difícil, que é terminar o jogo com no máximo 2 minions (os monstros fodões) vivos. O objetivo do Patrick era fácil, mas não sei se era o mais fácil, porque não cheguei a ver depois as outras cartas de objetivos do Sauron. Ele tinha que terminar o jogo com os espectros do anel ou 4 (eu acho) marcadores de influência no Condado. No meio da partida ele já tava com os espectros lá, e ninguém foi tentar lutar, porque é um dos inimigos mais difíceis do jogo, e quando ele é morto, no outro turno pode voltar! E também como ninguém conhecia as possibilidades de objetivo do inimigo, não fizemos nada.


Durante a partida a gente foi ficando forte, matando monstros, juntando favores, só que o objetivo, matar os minions era muito difícil. Quando conseguimos matar um deles, uma simples jogada de carta ressuscitou o desgraçado. Vários turnos perdidos a troco de nada... Pra ter uma ideia, o minion mais fraco precisa de pelo menos uns dois combates pra conseguir matar.

Enfim, tomamos uma surra! Na próxima vez, vamos escolher quais cartas de objetivo entram no sorteio. Na primeira vez que joguei o jogo, o objetivo dos heróis era ridiculamente fácil, juntar 5 marcadores de favores. No fim dessa partida, a gente tinha uns 20 eu acho.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jogatina - 30/04/2011 Dia da decepção

Faz um tempinho já que rolou essa jogatina, mas vou escrever o relato dela mesmo assim. Nos reunimos no sábado, como de costume, e dessa vez decidimos estrear o Age of Mythology. A primeira impressão que o jogo passa é boa, tem muitas miniaturas bem feitas, as ilustrações são legais, os materiais são bons...

A partida foi entre 4, então são 2 povos diferentes. Como só é possível atacar os jogadores que estão ao lado, e a distribuição das civilizações é feita de maneira alternada (jogador 1 civilização A, jogador 2 civilização B, jogador 3 civilização A, jogador 4 civilização B), não é possível atacar o jogador com a mesma civilização. Mas isso não significa que os dois são aliados, eles simplesmente não podem se confrontar na porrada.


Eu e o Blind jogamos com os vikings, enquanto que o PL e o Hammerfall jogaram com os gregos. Cada civilização possui seu tabuleiro próprio, com diferenças na configuração dos terrenos, além de possuir unidades de exército totalmente diferentes.

No tabuleiro individual, há um mapa com os diversos terrenos, que servem para colher recursos, e há um outro espaço para construções na cidade, que dão diversos bônus diferentes.


Cada jogador possui um certo número de cartas de ação para executar durante a rodada. São ações como exploração, combate, construção, avanço de era, entre outros. Podem servir para adicionar marcadores no mapa, para colher mais recursos, ou então para gastar os recursos recrutando unidades, construir coisas na cidade, combater, ou então avançar de era. A cada era avançada, o jogador ganha algumas vantagens, como poder escolher mais ações e ter mais unidades disponíveis para recrutar.


Até aí o jogo funciona e é bem interessante. O problema é a parte do combate. Bah! Arrisco a dizer que o sistema de combate consegue ser pior que o do War!!! Nesse jogo, cada unidade tem um valor de força, que é a quantidade de dados que irá rolar ao combater. Além disso, elas possuem uma classe, que pode ser cavalaria, arquearia, herói, gigante, etc... E praticamente todas possuem bônus contra determinadas classes. Tudo bem, isso pode ser legal e funcionar, mas não do jeito que foi tratado nesse jogo. Porque aqui, a força e os bônus só contam a favor do número de dados que serão rolados. E para vencer, é necessário rolar a maior quantidade de números 6. Ou seja, não adianta nada ficar rodadas colhendo recursos, recrutando unidades fodas e rolar 20 dados durante o combate. Se tirar um 6 a menos, já era. Aconteceu algo parecido na partida, onde uma criatura rolava 11 dados, e nenhum resultou em 6. Contra uma unidade que jogava 5 dados, sendo que 3 deles tiveram resultado 6.


Depois de uns 3 ou 4 combates, desistimos do jogo. O sistema de combate conseguiu estragá-lo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jogatina Nórdica! 29-04-2011

Dia 29 de abril foi lançado o filme do Thor! Não assisti ainda, e não sei ainda quando vou ver... Tenho um certo receio com filmes de personagens de histórias em quadrinhos.

Mas aproveitamos o dia pra jogar Vineta, que tem tudo a ver com o tema. Não exatamente com o Thor da Marvel, mas com a mitologia viking. No jogo, cada um representa um deus do panteão nórdico que estão prestes a destruir a cidade (o tabuleiro) com inundações e ondas gigantescas. O tabuleiro representa uma ilha, dividida em 9 distritos que vão afundando durante a partida.

O jogo é obra nacional, feito por Mauricio V. Gibrin, Mauricio Miyaji e Fabiano Onça. A parte visual que eu não sei quem fez, não tem informações no manual nem no BGG. A edição que eu tenho é da Immortal Eyes, em inglês, que não tem o tabuleiro maior, com o mar e a marcação das ilhas, mas que é dispensável mesmo.

Os componentes do jogo são muito bons, com cartas, tiles e tabuleiro muito bem produzidos. O destaque fica para a divisão da cidade; cada distrito possui um formato diferente e todos se encaixam para formar a cidade no início da partida. Visualmente o jogo também é excelente.


No início do jogo, cada um recebe um tile que indica um distrito e outro que indica uma cor. Se no final do jogo, o último distrito for esse, o jogador ganha esse número de pontos. Para cada casa da sua cor (que é secreta) que o jogador regata, ganha certo número de pontos, e se por acaso restar alguma casa da sua cor no último distrito, ganha mais alguns pontos.

Cada jogador possui um deck de cartas, sendo que a maioria são cartas de inundação, com valores de 1 a 4. Há algumas cartas de ação, com diversas funções diferentes. Na sua vez de jogar, é possível iniciar uma inundação em um distrito ou então reforçar a tempestade em algum lugar. Depois que cada jogador usa 3 cartas, o distrito com a tempestade mais forte é destruído, e os jogadores que participaram da inundação (que jogaram cartas para aquele distrito) pegam as casas que haviam nele.


O jogo é bem interessante, é legal o esquema de proteger o distrito pra ganhar mais pontos no fim do jogo, escolher bem que cartas jogar, guardar certas cartas pra momentos mais decisivos, etc.




Joguei com a Priscilla. Ela era a Freyja e eu o Thor (não faz diferença nenhuma, os decks são iguais, a não ser pelo ícone que identifica o deus, como um naipe). Bem, fomos afundando tudo, eu peguei mais casas, e no fim das contas, ganhei o jogo. Curti, mas acho que fica mais legal com mais gente.