quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jogatina de Páscoa - 24/04/2011

Sábado recebi a visita de um dos fundadores do Carpeta, o Rodrigo Oliveira. Veio pra SM no feriadão e saímos pra comer um xis. Depois de um tempão de papo furado e meia partida de Samurai no iPad, cheguei em casa pertinho da meia noite.

Então, vieram aqui em casa o Máscu e o Tilips, pra jogarmos alguma coisa. Não deu nem tempo de indicar algum jogo, e já puxaram Doom. Depois de explicar as regras (o Tilips não tinha jogado), começamos a partida. Eu fiquei de invasor. Jogamos no segundo mapa, porque não aguentava jogar no primeiro. Isso que é o ruim desse tipo de jogo, sempre que muda o grupo, a campanha começa de novo. O segundo mapa é grande, vi que a partida ia longe. Foi escolhida a dificuldade fácil, porque começar no normal é foda. Assim, os marines tinham mais vida e munição e eu tinha menos cartas.


O Tilips ficou com o combo mais destruidor de poderes que eu já vi acontecer. O personagem dele podia andar 8 casas e atacar, e se matasse alguém podia andar mais 4 e atacar de novo! O combo do Máscu era bom também, mas não tanto. Ele podia atirar através de figuras e já tinha 3 de alcance.


No começo a partida foi bem equilibrada, mas depois que o Tilips pegou a motoserra o combo dele mostrou o quão apelão era. Tinha turnos em que ele matava TODOS os monstros da sala. Matei eles algumas vezes, até a hora que acharam a BFG. Tentei agitar, usando a carta que permite que eu mude 2 marcadores de lugar, e coloquei a arma em uma sala cheia de monstros. Só que antes, eles conseguiram pegar granadas, e explodiram todos facilmente.


Chegaram em uma sala com vários equipamentos, vida, munição e um evento. Só que um deles morreu na porta, e eu fiquei com 5 pontos. Mais um e eu ganhava. Demorou um pouco mais e eles tiveram que arriscar e entrar na sala. Ainda bem que eu tinha guardado uma carta que interrompia o turno deles e ativava 2 ou 3 invasores. Matei e venci!


A partida durou umas 5 horas, e se tivesse continuado ia levar muito mais, porque ainda tinha um bom pedaço do mapa pra revelar. Foi massa!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Jogatina - 21/04/2011

Feriadão de páscoa, aproveitando pra jogar. Quinta-feira a jogatina foi aqui em casa. O Pedro já tava por aqui, e chegaram o Felipe e o Patrick.

O primeiro jogo a ir pra mesa foi o Samurai, edição nacional da Ceilikan. O jogo é do Reiner Knizia, um dos maiores designers de jogos de tabuleiro. O tabuleiro representa o mapa do Japão, e o objetivo é ter o maior apoio da sociedade. Há a divisão das classes militar, religiosa e trabalhadora. Cada cidade possui uma figura representando alguma dessas classes. Há cidades com duas figuras e uma cidade só com as três. Cada jogador possui peças que exercem influência nessas figuras. Algumas são específicas para cada classe, enquanto que outras exercem influência em todas. Cada peça possui um número, que é o valor da influência que ela exerce.
Os jogadores vão posicionando as peças ao redor das cidades, e assim que uma é cercada, são contados os pontos de influência sobre ela. Aquele jogador que influencia mais a figura da cidade, recebe ela. No final do jogo, são contadas todas as figuras de cada jogador, de acordo com a classe. É determinado um 'vencedor' de cada classe, e o que possuir o apoio de mais classes da sociedade é o vencedor da partida.

A partida foi legal, bem disputada, e o pessoal agitando nas trocas de figuras em momentos decisivos. No fim, deu empate entre o Patrick e o Felipe.

Depois, decidimos jogar Warrior Knights, que estava parado na estante há quase um ano e nunca tinha ido pra mesa. Acho que teve 1 hora de explicação de regras, porque tem muita coisa no jogo. Vários elementos diferentes, mas que depois vão acontecendo sem muitos problemas.
O jogo é muito bom, de pancadaria e um pouco de política, com tema medieval. Tudo é resolvido através de cartas, que são MUITAS. Há uma boa dose de aleatoriedade no jogo, mas por não ser com dados parece ser menos prejudicial hehe. Há diversas fases, como recrutamento de mercenários para os exércitos, fortalecimento das cidades, movimentação, batalhas, votação de leis na assembléia, entre outros. É bem massa mesmo, só que demorado.
No meio da partida o Patrick teve que ir embora, então seguimos a partida entre 3. Ganhei, com uma boa folga, ajudado pelos pontos extras da missão que eu cumpri. Jogão mesmo, gostaria que ele começasse a ir pra mesa seguido.



Deixar um Death como trilha sonora da jogatina, já que foi metal extremo rolando o dia todo no som.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Jogatina - 16/04/2011

Mais um tradicional sábado de jogos! Cheguei na casa do Roberval e o pessoal já estava jogando.

Era Carcassonne Hunters & Gatherers. Visualmente ele é bem diferente do original, já sobre a jogabilidade eu não sei. Tem uns animais e muito mato, mas não prestei muita atenção em como funcionava. O vencedor da partida foi o Hammerfall.



O próximo a ir pra mesa foi o Coloretto, edição nacional. A Grow merece elogios por lançar esse jogo no Brasil, finalmente. A caixa plástica pra transportar e guardar é muito boa, e o preço é ótimo! Mas não merece elogio pela produção. As cartas são bem finas, algumas tem a impressão falhada, e há bordas brancas desnecessárias.
Esse jogo é muito legal, bem rápido e que diverte. A partida acabou com empate entre eu e o PL.


A próxima partida foi a estreia de Battlestar Galactica. Jogo cooperativo da série (que eu nunca assisti). Alguns jogadores são humanos e outros são cylons. Só que ninguém sabe o que os outros jogadores são e fica aquele clima de acusação sem ter certeza se o cara é traidor ou não. Segundo o Patrick, quem assistiu a série aproveita melhor o jogo, entendendo os poderes e defeitos dos personagens e os eventos que vão aparecendo.
A partida começou bem tranquila, conseguimos fazer o primeiro salto sem problema. O Hammerfall foi pra prisão no segundo turno e ficou lá praticamente o resto do jogo.
Em um turno, as cartas de evento agitaram, abrindo 2 ataques seguidos. Aí a coisa começou a ficar feia. No outro turno, a mesma coisa! Mais duas cartas de ataque na sequencia. E o salto não acontecia, teve uma carta que até voltou o marcador!
Então um dos Cylons, que a gente já sabia que era antes mesmo de começar a partida, o Blind, se revelou. No mesmo turno o Hammerfall, que tinha passado o tempo todo na prisão se revelou traidor também. Daí foi tarde demais pros humanos, que ficaram sem população na frota.
Baita jogo, curti mesmo. Deu até vontade de assistir a série.




Jogamos depois Ouro de Tolo, jogo 100% nacional, lançado pela Ceilikan, que já tinha lançado a edição nacional do Samurai. O jogo é da famosa dupla brasileira criadora de jogos, Zatz e Halaban, que já lançaram diversos jogos, como Riquezas do Sultão, Jogo dos Conquistadores, entre outros.
A produção do jogo é legal, mas com restrições. Começa que a tampa é maior (na altura) que a caixa, dificultando (e muito) a abertura. Os tiles de dinheiro são bem pequenos, e tem o corte um pouco deslocado, fazendo com que em algumas notas a impressão esteja cortada. A caixa é muito maior do que precisava ser. O manual é impresso em preto e branco, e não é grampeado. Há alguns erros de português e de digitação, como algumas palavras escritas juntas. Eu sei que estou sendo bem chato, mas acredito que melhor que passar a mão na cabeça é apontar os erros pra que tenhamos cada vez mais produtos com melhor qualidade. E sendo um designer gráfico, algumas coisas que eu acho que podiam ser melhoradas: há certos textos escritos com fontes que não possuem acentos. Poderia ter sido escolhida uma outra fonte, ou então desenhar manualmente os acentos, já que são poucos lugares que necessitariam. E acho que poderia ter um pouco mais de cuidado nas ilustrações. Acho que podiam ter mais contraste, eu me senti um pouco incomodado com alguns braços que simplesmente se repetem. Apesar de tudo isso, dou os parabéns pelo lançamento do jogo, é claramente uma evolução em relação a produção do Samurai. E é muito bom ver o mercado se abrindo para lançamentos nacionais.
Quanto ao jogo mesmo, achei bem parecido com Incan Gold/Risco Total, só que com cartas de ação. Achei que poderia ter algum modo de comprar cartas com dinheiro ou ser alguma ação, que como custo fizesse o cara sair da mina e terminar o dia. Acho que com crianças ele funciona bem, ou então com novatos. Talvez tenha ficado meio injusta a impressão que tive, porque jogamos ele logo após o Battlestar Galactica.
No aguardo dos próximos lançamentos da Ceilikan, e que sejam em breve!


Pra finalizar a noite, começamos uma partida de Cuba. Após a explicação, eu tive que desistir, porque tinha combinado em encontrar a Priscilla pra irmos pro Garganta do Diabo (festival de metal aqui de SM). Nem comecei a partida, pra não atrapalhar, e deixei a galera jogando. Uns 40 minutos depois, quando estávamos pegando o ônibus pra ir pro centro, encontramos o pessoal indo também. Tinham terminado a partida na metade, porque o Patrick teve que ir embora.


Na segunda-feira, peguei o jogo lá no Hammerfall e joguei na casa da Priscilla, com ela e o Dayvison. A partida foi massa, bem equilibrada, mas no final a localização das minhas construções acabaram me prejudicando, porque eu não conseguia ativar todas no mesmo turno. Vitória apertada do Dayvison, e a Priscilla ficou pra trás com a estratégia da água que começou tarde demais.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Jogatina - 02/04/2011

É um saco deixar pra escrever muito tempo depois dos acontecidos. A gente esquece muita coisa que poderia ser interessante de comentar...

Cheguei cedo na casa do Hammerfall e jogamos Twilight Struggle (que está em 1º lugar no ranking do BGG [25/04/2011]). Como eu não tinha jogado ainda e não sabia muito bem como funcionava, quis experimentar. Sorteamos e fiquei com os EUA, contra o Hammerfall com a URSS. Depois de um tempo de explicações, o jogo começou. Eu me fortaleci na europa, mas me dei muito mal nas cartas. Quase todas as cartas que tinha eram dos soviéticos, e as que eram dos americanos eram fracas. Lá pelo meio do segundo turno, quando eu já tinha abandonado o oriente médio e não tava dando muita bola pra ásia, o Hammerfall diz quais são as cartas de pontuação que poderiam sair. Exatamente esses dois lugares, onde ele tinha se espalhado bastante já.
Comecei a me estabelecer mais na ásia, mas as cartas não ajurdaram em nada. No segundo e terceiro turno eu saí só com cartas soviéticas. Perdi no terceiro turno do jogo.
Eu não gostei da partida, mas não posso dizer que não gostei do jogo. Ele parece ser bom, mas eu realmente dei muito azar e não sabia muito o que fazer nessa primeira partida. Qualquer dia quero jogar de novo.

Depois, com a chegada do Felipe, eles queriam jogar Carcassonne. Eu gosto muito do jogo, mas já joguei tanto que enchi o saco. Mesmo com as trocentas expansões que o Hammerfall comprou, não tenho muita vontade de jogar. Só que ao ver a catapulta, tive que jogar. Era só pra ver como ela funcionava, então jogamos uma partida SÓ com a catapulta. Jogamos uns meeples pela mesa e jogamos. Bah, eu não tenho palavras pra descrever a inutilidade dessa expansão. Prefiro não xingar muito publicamente porque pode ter gente que goste, e daí pega mal hehehe.

A próxima partida foi de Puerto Rico, que não via mesa há muito tempo. É um dos euros que eu mais gosto, e pra mim é melhor que Agricola (que eu só joguei uma vez e em modo familiar). A partida foi legal, eu exportei um monte de café e milho. Deu tudo certo na minha parte da ilha. O Hammerfall tá até agora se lamentando por não ter comprado a fábrica antes. Ganhei a partida por 62-52-51.





Depois foi escolhido o Dominant Especies. Eu não tinha jogado ainda, então teve toda a explicação das regras (que não são poucas nem simples). O jogo é bem pesado, tem muita coisa pra se pensar, mas eu gostei bastante. Joguei com os insetos, o Hammerfall com os mamíferos e o Felipe com os aracnídeos. O visual do jogo é bem fraco, coisa comum em jogos da GMT, mas não chega a atrapalhar. Só poderia ter sido feito com mais vontade, e não só catando uns cliparts.
Nessa partida, que demorou uma eternidade, aconteceram coisas bizarras, como o Hammerfall e sua compulsão por ficar mexendo em alguma coisa fez os marcadores de pontos sumirem da trilha quando passaram por ele, perto do fim do jogo. E no final da partida, na última pontuação, tinham uns marcadores do Hammerfall em um lugar que ninguém tinha visto, que fizeram com que ele ganhasse um monte de ponto, por ter a maioria na tundra. Isso fez com que ele ganhasse apertado, e o mais engraçado foi ele se perguntando: "como que surgiram aí esses marcadores!?"



Escolhemos jogar um leve e rápido, sem muita coisa pra pensar, e é exatamente o que o Top Secret Spies é. Só que o jogo não é muito bom, pelo menos eu não curti. O Hammerfall ganhou, e o Felipe tinha entregado qual espião ele era desde o início do jogo hehe.



Pra fechar a noite, encaramos um Civilization. Joguei com os chineses, o Hammerfall com os egípcios e o Felipe com os alemães. O Hammerfall produziu trilhões de martelos, o Felipe não construiu muita coisa mas foi se desenvolvendo e eu parecia que tava meio parado. Só que fui fazendo a pirâmide tecnológica bem devagar, várias nível 1, 2, etc... Os guris começaram a se confrontar na porrada, e eu ficava só me protegendo. Quando me ameaçavam eu conseguia impedir os caras de andar, gastando espiões. Fui aumentando minha pirâmide, enquanto eles combatiam.
Então eu vi uma coisa que me deixou muito de cara! Os dois tavam abusando do sistema do jogo, se valendo de interpretação literal das regras pra fazer com que uma carroça enviasse pra outra cidade os bônus de uma construção de outra cidade, utilizando esses bônus nas duas cidades!! Viajaram forte. Após uma pausa e discussão sobre bom senso e interpretação literal, continuamos a partida, com esse esquema. Não adiantou, fiquei na minha e construí o ônibus espacial!






Pra finalizar, algumas músicas que foram trilha sonora durante a noite de jogos:



Atualizando...

Mais uma vez o blog ficou paradão! AAAH! Bem, não vou ficar me desculpando e vou atualizar. Teve várias jogatinas, assisti alguns filmes, então provavelmente escreverei bastante coisa.

Pra não ficar tão vazia a postagem, deixo um som massa, que é exatamente o que eu estou escutando agora:

Calm Hatchery - Lost in the Sands