quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Em avançado estado de decomposição

Nada mais adequado (tematicamente falando) pra um blog chamado "Zumbi Gordo" entrar em estado de decomposição. Bem, já ouvi reclamações sobre a parada de novas postagens, e eu também não estou gostando disso!

Acontece que o Zumbi está quase em rigidez cadavérica porque a minha conexão de internet anda que é um cagalhão zumbificado. Não consigo fazer upload de uma imagem sequer. No momento estou aguardando um técnico da Net que espero que dê um jeito nisso.

Tomara que resolva a situação, e que o Zumbi possa voltar a devorar umas vísceras por aí.

Até!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dark Funeral (Garganta do Diabo Festival V)

Hoje, dia 6 de dezembro, acontece a 5ª edição do festival Garganta do Diabo. E dessa vez o evento é grande, com o show do Dark Funeral!


Os suecos são um dos grandes nomes do black metal, e a expectativa pelo show é grande. Espera-se que o público lote o Skatto (o lugar mudou de última hora, ia ser no Bate-Bola), mostrando que Santa Maria tem condições de fazer parte da rota de shows de grandes bandas.


Ingresso na mão, esperando a hora de ver as bandas de abertura (Frost Despair, Southern Warfront, Postmortem e Sangria) e depois os Ineffable Kings of Swedish Black Metal!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Starcraft (e outros)

O Starcraft ficou aqui muito tempo sem ser jogado. Com a chegada da expansão, tava na hora de jogar de novo!

Essa partida, que era pra ser entre 4 jogadores, ficou entre 3 (né, Patrick?! hehe). E isso foi muito legal, porque cada um jogou com uma raça diferente. Eu fiquei com os Terrans, o Felipe com os Protoss e o Hammerfall com os Zergs.

início de partida: terrans (azuis, na frente), zergs (verdes, no meio) e protoss (amarelos, no fundo)


No setup inicial os Zergs ficaram bem no meio do sistema, mas com um planeta inicial que dava 2 pontos de vitória já. Eu parti pra consquistar mais territórios, pra ter mais recursos.

marines protegendo a base


Os Protoss fizeram a mesma coisa, se espalharam pro planeta vizinho, mas então chegaram os Zergs e fizeram um estrago grande.

porradaria!


Começou a pancadaria, e os Protoss se deram mal, ficando bem prejudicados no jogo logo de início. Perderam a base e tiveram que começar a se expandir de novo.

se tivesse mais um jogador, a mesa ia ficar MUITO apertada



Enquanto isso, os Zergs aproveitavam a situação e se espalhavam pros territórios que marcavam pontos.

visão geral do sistema


Os Terrans vão se espalhando pelo outro lado do sistema, mas não serviu de muita coisa. Conseguiram vários recursos mas não tinha utilidade pra tanta coisa. Quem ganhava bastante pontos a cada turno continuava sendo os Zergs.

componentes


zergs se aproveitando da situação dos protoss


Mais pro fim da partida, teve que surgir uma aliança entre os Protoss e os Terrans pra tentar acabar com a liderança dos Zergs.

o herói dos zergs se preparando pra entrar em jogo


Com a entrada dos heróis em jogo, os combates ficaram mais interessantes ainda, cada um com um poder especial.

MUITA atividade nesse planeta!


Os Protoss partiram pra cima dos Zergs fortemente, em um turno que era tudo ou nada. O planeta ficou disputadíssimo, com muita atividade.


batalha final


O jeito de impedir a vitória dos Zergs era tirá-los da plataforma que dava pontos, onde só unidades voadoras podiam entrar. Só que os Zergs estavam muito bem preparados pra isso, e conseguiram segurar, ganhando o jogo.

mesa perto do final da partida


pontuação final: Zergs com 15, Terrans com 12 e Protoss com 2!!!


A partida terminou por pontos. Os Zergs venceram, com os Terrans em segundo e os Protoss BEM atrás, com apenas 2 pontos!

Depois, pra dar uma relaxada, partimos pra uma partida de Jamaica. O jogo é bem leve e descontraído, e tem bastante sorte envolvida.

Tabuleiro do Jamaica


navio preto toma distância enquanto os outros combatem


Eu consegui disparar na frente e dei sorte de pegar vários tesouros na sequência, e mais sorte ainda que eles eram todos bons!

dados de dia e noite


compartimentos do porão do navio


Depois de vários combates e roubos de tesouros, cheguei em primeiro e venci a partida, em grande parte pela quantidade de baús positivos que eu tinha.


"Let the carnage begin!"


Pra encerrar, jogamos Rush n' Crush, jogo de corrida com muito tiroteio, no melhor estilo Rock n Roll Racing.

tabuleiro do jogador, com o inteligente sistema de marchas


O jogo tem um excelente sistema de marchas, que influencia na temperatura do motor, troca de pistas e é claro, velocidade. A sorte está muito presente no jogo, visto que é através da rolagem de dados que é determinado o número de trocas de pistas e o sucesso dos ataques.


O tiroteio rola forte no jogo. Dá pra meter fogo nos adversário, metralhar, bater, enfim, dá pra causar um bom dano e destruir os oponentes!

largando minas pelo caminho


Vitória do Hammerfall, e eu nem cheguei a acabar a corrida, explodi fortemente!

Ao som de Higway Star, do Deep Purple, na versão SNES:

sábado, 29 de outubro de 2011

Exposição de gibis antigos do Clube do Gibi de São Gabriel

Nos dias 21 e 22 de outubro rolou a 1ª Exposição de gibis antigos do Clube do Gibi de São Gabriel, na Feira do Livro. Fui pra lá ajudar a galera a organizar, e foi muito massa.

exemplares antigos em exposição


Segue um "press-release" feito após o evento:

O Clube do Gibi de São Gabriel, fundado pelos amigos João Irapuam T. Torres, Magal Nunes, Cássio F. Lemos, Dimitri Teixeira, Fabíula Petim e Murillo Mattos, finalizou com êxito sua primeira participação na Feira do Livro de São Gabriel, tendo superadas suas expectativas, com uma boa participação da comunidade.

Foi o primeiro evento público promovido pelo CGSG, em quase um ano de existência.
A Exposição de Gibis Antigos, englobando principalmente o período entre as décadas de 30 a 70, atraiu muita gente que veio conferir os cerca de 200 quadrinhos expostos do acervo do membro fundador, o colecionador João Irapuam. Destaque para os álbuns de luxo de 1938 até 1975, passando por edições populares infantis e épicos da aventura como Tarzan, Fantasma, Capitão Marvel, até álbuns europeus como Valentina e Barbarella. A exposição despertou um saudosismo nos mais velhos, lembrando dos títulos que acompanhavam, e espanto nos mais novos que descobriram o que se lia antes que Naruto e cia. desembarcassem em terras brasilieras.

Além dos exemplares antigos, havia também um banner contando um pouco da história dos quadrinhos, desde seus primórdios na pré-história, até a era moderna, passando pelas primeiras manifestações no Brasil e no mundo.

Tivemos também o Gibrick, uma pequena banca com quadrinhos semi-novos para venda e troca entre os membros e a comunidade e que fez muito sucesso entre a gurizada que foi ao evento.

Os planos para o futuro do Clube do Gibi de São Gabriel incluem exposições temáticas sobre quadrinhos, painéis, a criação de uma gibiteca e de um fanzine.

Agradecemos o apoio dado pela Secretaria de Educação na pessoa da Prof. Miguelina Weber, da Câmara de Vereadores, na pessoa do vereador Vagner Aloy; e da Associação Cultural Alcides Maya na pessoa da sua presidente, Maria da Graça Cunha; além do apoio logístico da Renata Azevedo, Nímia Azevedo e Letiane da Ponte. Aos funcionários da Câmara que se disponibilizaram a ajudar, Luís Evanir e Gercílio Caum; e a GGM Comunicação Visual que nos deu apoio material e logístico.

Cobertura do evento, incluindo MUITAS fotos, na sequência...

Dia de Euro: Luna, Burgund, Troyes, De Vulgari Eloquentia e Colonizadores de Catan

Tempos atrás rolou dia de jogo só com euros. O primeiro a ir pra mesa foi o Luna. É um jogo do Stefan Feld, sobre quem eu já tinha falado no post passado.

Nesse jogo, cada participante representa uma Ordem de sacerdotes que querem ser os sucessores de Luna, a sacerdotisa da lua. Vence o jogador que tiver o maior número de pontos de influência.

O tabuleiro é dividido em várias ilhas, cada uma delas com uma característica diferente. Os jogadores são representados pelos noviços, que são utilizados para ativar os "poderes" das ilhas, ingressar no templo e interagir com os personagens.

o templo, localizado no tabuleiro central


Há várias ações possíveis de se executar, como mover os noviços, interagir com a ilha, entrar no templo, entre outros.

a ilha que dá o marcador do barco, que permite mover os noviços


O jogo não é pesado, não leva muito tempo pra jogar e as regras não são difíceis de aprender. Mas dá chance de queimar os neurônios tentando otimizar os movimentos e ações.

o construtor, que permite que os jogadores construam na ilha onde ele está presente


Além de planejar onde ir de acordo com os tiles que pode obter nas ilhas, também há os personagens. O construtor permite construir na ilha, a Luna dá pontos pra quem tem maior presença na ilha onde ela está, o guarda determina quais peças do templo estão disponíveis sem custo, e o outro personagem (não lembro como ele é chamado) tira pontos dos jogagores.

o templo, onde os noviços vão entrando pra garantir pontos no fim do jogo, mas que as vezes podem ser expulsos


Cada um dos tipos de tiles das ilhas dá a possibilidade de executar uma ação diferente.


O próximo jogo que foi pra mesa foi o Die Burgen von Burgund, comentado no post passado

o jogo se adapta muito bem ao número de jogadores


Essa partida foi jogada entre 4, então tinha mais alguns slots dos armazéns disponíveis.


A randomização dos tabuleiros individuais é interessante, porque como são todos diferentes, cada um tem sua disposição dos terrenos, fazendo com que o jogador tenha um foco em alguma estratégia, de acordo com o mapa.

mapa com alguns tiles já posicionados


Nessa partida eu me ferrei violentamente, nas 5 primeiras rodadas, rolei o mesmo número nos 2 dados. E nesse jogo isso é muito ruim! Mas, no decorrer da partida fui melhorando, o azar inicial não chegou a estragar com o meu jogo.


A estreia da noite foi Troyes, jogo que ficou bem famoso por ter uma mecânica diferenciada, e ganhou alguns prêmios. O jogo também funciona com dados, mas além deles há cartas de eventos, alocação de trabalhadores e interação entre jogadores.

centro do tabuleiro, onde ficam os dados dos jogadores e os dados neutros


De acordo com a presença nas construções, determina-se o número e a cor dos dados que os jogadores rolam no início do turno. Depois disso, os dados vão todos para o centro do tabuleiro, separados nas áreas de cada jogador.

As cartas de evento necessitam de um certo valor de uma determinada cor para serem ativados. Por exemplo, pode haver um evento que necessite de um 4 amarelo. Se o jogador possui um dado amarelo, ele pode gastá-lo pra ativar a carta e ganhar seus poderes, pontos ou dinheiro. E aí entra um elemento muito interessante: é possível usar os dados de outros jogadores! Paga-se um custo em dinheiro ao jogador, e gasta o dado dele, ativando o que for possível, além de fazer com que o jogador não possa usá-lo na vez de jogar.

a catedral sendo construída


No início da partida, cada jogador recebe uma carta de objetivo, que no fim do jogo, se for cumprido, dá um bônus em pontos de vitória.

cartas ativadas e presença dos jogadores na construção dos dados amarelos


O jogo é muito bom, pé rápido e tranquilo de pegar as regras. Creio que a rejogabilidade dele seja alta, porque possui vários elementos randomizados, como a ordem dos eventos, além do resultado dos dados.


Depois de sair atrás de uma garrafa de refrigerante pela madrugada, e ter que dar uma boa pernada encarando a ventania e botecos sujos até achar, voltamos pra jogar De Vulgari Eloquentia.

O jogo se passa na Itália, e os elementos principais são o estudo do idioma italiano e a corrida pra se tornar o Papa. Sabendo disso, pode paracer "porra, que troço chato!!!", mas o jogo é muito legal!

Nesse jogo há muitos caminhos a se tomar pra conquistar os pontos de vitória, que podem envolver o estudo, a religião ou o comércio. Há diversos tipos de religiosos que podem ser contratados, e dão pontos de vitória e votos no final do jogo, para a eleição do novo Papa. Ah, esse detalhe é interessante, o final da partida se dá quando o Papa morre. E entre os 4 ou 5 últimos turnos, não se sabe em qual ele vai morrer.

marcador de turnos, com os personagens (representados pelos cubos) disponíveis em cada um dos turnos seguintes


Os jogadores vão se deslocando pelo tabuleiro para interagir com os locais e ganhar seus bônus. Alguns dão dinheiro, outros conhecimento. E em cada turno, há um evento em determinado lugar.

mapa com os marcadores (as rodelas) indicando quais jogadores já interagiram com quais cidades


Há locais específicos para se tornar um mebro do clero, e cada um dos padres disponíveis tem um "preço" e uma habilidade. Ao se tornar padre, algumas coisas mudam, como ganhar esmolas dos outros jogadores no início do turno.

visão geral do tabuleiro


Eu decidi que não ia virar padre, ia seguir como mercador. Só que os padres tem vários arregos, como esse de ganhar esmola (que os mercadores são obrigados a dar), entre outras coisas.


Uma das coisas que mais dá ponto é a aquisição dos papiros, que têm vários níveis de pontos e cores. Dependendo da quantidade de pontos que ele dá, é necessário ter atingido um nível de escolaridade equivalente. Esse é um dos caminhos que o jogador pode focar pra gerar pontos.

últimos turnos, quando não se sabe a que momento o Papa vai morrer e acabar o jogo


galera curtindo o jogo


Enfim, resumindo: eu gostei do jogo. É bem complexo, tem bastante alternativas de ações e coisas diferentes pra fazer. Não é um jogo indicado pra iniciantes.

detalhe do mapa


No fim da partida, mesmo perdendo a eleição pra Papa (que dá pontos), o Hammerfall venceu, e foi porque tinha mais dinheiro que eu, que era o único que ainda era mercador no final da partida. O Patrick virou Papa e ficou em terceiro, e o Felipe, que era o cara mais estudioso ficou pra trás.

pontuação final


Depois dessa partida, o Patrick foi embora e escolhemos o Colonizadores de Catan pra jogar. O sono já tava batendo, mas a partida foi tranquila. O ladrão saiu várias vezes, e atrapalhou bastante, ficando muito tempo em um lugar que dava coisa pra mim e pro Felipe.

partida em andamento


Eu tentei fazer uma estrada comprida, mas o Felipe agitou e fez uma muito maior.

aldeia


Eu fiquei fazendo upgrade nas minhas aldeias, só que não adiantava muito ter uma cidade em um lugar trancado pelo ladrão, e acabei deixando de ganhar muitos recursos.

galera com sono mas jogando


No fim das contas eu nem lembro quem ganhou, mas foi legal a partida, não demorou e foi equilibrada. Lá pelas 6 da manhã, quando a partida terminou, ligamos a televisão pra matar tempo até a hora do ônibus que os guris iam pegar.

os espectros de catan


Não lembro em que canal era, mas tinha um pastrou evangélico americano muito velho e muito louco, falando umas coisas muito viajadas que nos prestamos a assistir até. "Porque 11 é mais que 9 e 10!". "A medida extra". E pedia 911 reais de doação...

Em homenagem, deixo essa sonzeira do RDP: