terça-feira, 26 de julho de 2011

Dia de jogatina eclética

Teve jogo esses dias aqui em casa, e jogamos coisas bem variadas. Quando chegou o Hammerfall, jogamos um Memoir 44. Escolhemos um cenário que parecia ser mais favorável aos aliados, porque todas as vezes que jogamos antes, os alemães tinham vencido.

No cenário escolhido, há mais tropas aliadas, mas elas possuem menos unidades (que são os pontos de vida). O objetivo é conquistar 4 medalhas (que são conseguidas destruindo uma tropa inimiga). Eu joguei com os aliados, e o primeiro turno nesse cenário é dos nazistas. De cara o Hammerfall já aniquilou uma tropa minha e ganhou a primeira medalha. Tive que recuar as tropas mais a frente, pra avançar todas juntas depois.

Consegui ir virando o jogo, e cheguei a fazer 3 a 1 em medalhas. Só que daí ele se entrincheirou fortemente, tanto que tinha lugares em que mesmo estando adjacente, eu atacava com 1 dado só, sendo que o normal seriam 3.

Durante 2 turnos perdi as chances de vencer por causa de péssimas rolagens de dado, e o Hammerfall usou o ataque aéreo pra destruir uma unidade quase destruída que tinha fugido pro canto do mapa, e venceu o jogo. Foi bem equilibrado, boa partida.

Com a chegada do restante do pessoal, jogamos Noremberc. É um euro interessante, onde temos que conseguir pontos de influências das diversas guildas presentes no jogo.


Cada jogador tem seus agentes, que determinam o número de ações que ele poderá executar na rodada. Os jogadores selecionam simultaneamente os locais onde irão executar alguma ação, e então são resolvidas em ordem.


Ao fazer sua ação, o jogador pode comprar, vender ou contratar alguém. O preço pra compra/venda é determinada pelo personagem posicionado mais a direita no turno, e isso vai mudando. Pode ser uma estratégia boa comprar vários itens baratos em um turno para vendê-los por bastante dinheiro depois. Comprar itens também é bom pra conseguir ter a maior influência na guilda no fim da rodada. E contratar alguém serve para puxar o personagem pra sua área de jogo, ficando lá até o fim da partida, podendo utilizar seus poderes especiais (caso tenha algum), além de alterar a ordem do turno, tornando-se o primeiro a jogar. Esse método de mudar a ordem deixa um jogo um pouco caótico, porque não tem como saber exatamente o que os outros jogadores vão fazer, e se tu se planejar pra fazer determinada coisa na última guilda, até lá tu pode ficar em último na ordem do turno e não conseguir fazer nada.


Eu demorei um pouco pra pegar a moral do jogo, e enquanto isso, fiquei comprando os pães que custavam 2 pra no próximo turno revender por 7, que seria o preço. Conseguir fazer isso e ganhei um monte de dinheiro! Não adiantou muito, porque no fim da partida eu deixei de ganhar pontos por coisas que eu não tinha entendido muito bem. A moral é ter a maior variedade de coisas, e não muito de uma só. A vitória foi pro Hammerfall, que tinha de tudo um pouco.

Depois jogamos Strasbourg, um jogo de leilão bem diferente, que eu joguei MUITO mal. O jogo é interessante, mas uma partida só dele é muito pouco pra dizer se gostei ou não.


Cada jogador tem um deck de cartas com números. Esses são valores pra utilizar nos leilões. A primeira coisa do turno é comprar quantas cartas quiser desse deck, e organizar em pilhas separadas, pra usar cada pilha em um leilão diferente no turno. Detalhe: as cartas não voltam, ou seja, quanto mais cartas usar, mais chance de ganhar os leilões no começo, mas no fim do jogo vai ficar sem ou com poucas cartas!


Pra cada leilão envolvendo uma das guildas, o vencedor posiciona um peão no marcador correspondente, recebe uma mercadoria e pode posicionar um personagem no mapa, pagando o valor. O único jeito de obter dinheiro é ganhando algum leilão da guilda dos mercadores, pra poder vender quantas mercadorias quiser.

Também ganha-se pontos pra cada personagem no mapa, pra cada personagem em um local que tenha catedral e pra cada personagem adjacente a uma construção especial (ganhando os pontos das construções, que são mais altos).


É lógico que eu me ferrei violentamente, joguei absurdamente mal. Gostaria de jogar mais vezes pra ver se eu não curti mesmo o jogo, se eu é que sou ruim nele ou se ele que é meio estranho mesmo!

E antes do pessoal ir embora, ressuscitamos uns jogos de carta, da linha dos party games baratos que saíram aqui no Brasil. Jogamos o Boggle Slam, que é uma desgraceira de ficar gritando as palavras e jogando as cartas, trocando as letras. O Patrick quebrou o jogo, sugerindo a palavra inicial "Chão" na segunda partida que jogamos. Foi uma dificuldade conseguir transformar isso em palavras diferentes...

Depois de muitas risadas partimos pro Pictureka, outro joguinho de carta bom pro agito. Nesse jogo saiu altas bobagens absurdas, dignas de partidas de Dixit!

E por hoje é só, pessoal!

Cidades, mafiosos e zumbis!

Esses dias rolou jogo lá na casa do Marcos. Levei Citadels, que a gurizada já tinha jogado e curtido, e também Bootleggers e Mall of Horror.

A primeira partida que jogamos foi de Citadels, com vitória do Marcos. Depois partimos pra uma partida de Bootleggers, que começou meio bagunçada, jogando meio errado. A partida tava indo disputada, até o Máscu abrir o último boteco e juntar muito dinheiro vendendo e recebendo comissão lá. Ganhou o jogo fortemente. O Tunes terminou o jogo cheio de cartas na mão, não sacaneou ninguém, nem chantegeou, muito fair play.

O próximo jogo foi o Mall of Horror, e logo de cara, no primeiro turno, já perdi gente. O Marcos e o Máscu ficaram a partida inteira se dando itens, tavam muito namoradinhos. No fim das contas, no último turno perdi meu último personagem, e o Marcos ganhou com os 2 dele que ficaram vivos.

E por fim, valendo o último Sonho de Valsa da caixa, disputamos mais uma partida de Citadels. Dessa vez eu ganhei, mesmo ficando vários turnos morto ou sendo roubado no fim da partida. Consegui umas construções baratas pra fechar a cidade de uma vez e ganhar bônus.

E foi isso, relato rápido da jogatina, sem fotinhos dessa vez.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Noite do Zumbi Irlandês

Parece nome de fime tosco, mas não é. Num domingo friozão reunimos uma gurizada pra comer um xis e celebrar a volta do Marcos da Irlanda, onde passou alguns meses. Boa parte do pessoal falseou por medo do mau tempo. Depois de comer, viemos aqui pra casa jogar alguma coisa. E foi pra mesa o Zombies!!!

Eu, Thiago Moura, Tilips e Marcos


No início, o Marcos agitou e foi matando muito. Acho que ele andou combatendo zumbis pela Europa... O Thiago foi alcançando e eu e o Tilips ficamos bem pra trás. Mas depois começou o agito das cartas, um sacaneando o outro fortemente, equilibrando um pouco a carnificina.

Marcos enfrentando uma galera no hospital



Durante toda a partida, ninguém morreu! Alguns chegaram BEM perto, inclusive eu, mas ninguém tombou.

Thiago Moura, o índio pele-vermelha com sua motosserra!


A partida tinha se encaminhado pra vitória por número de zumbis deitados, porque o heliporto apareceu bem longe, e tinha muito zumbi pra chegar até lá. O Thiago e o Marcos tavam na frente, e juntos em um lugar cheio de zumbis. O negócio foi sacanear, mudando os zumbis de lugar.


Assim consegui ganhar tempo e correr em direção ao helicóptero. A galera ficou toda pensando em como agitar pra eu não chegar lá, só que atingi o objetivo de matar os zumbis quando tava chegando no heliporto!

Quase fim da partida. Eu sou o carinha preto lá no canto de cima (aumentando a foto dá pra ver)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Noite de jogatina com visita!

Esses dias tivemos a presença ilustre de um grande amigo e jogador, o Rodrigo Oliveira, que tá morando lá em Buenos Aires. Marcamos uma noite de jogos aqui em casa.

O primeiro a chegar foi o Patrick, e finalmente conseguimos jogar uma partida de Warhammer Invasion. Eu joguei com o deck Chaos e ele com o dos anões. Jogamos com os decks iniciais.

Tava indo legal, equilibrado, até eu começar a comprar só cartas de Tactics e nada de unidades. Comecei a tomar muita porrada, porque não tinha ninguém pra defender. Quando veio uma, era o demônio da capa do jogo, que custa caro e precisa que alguém seja sacrificado no battleground. Quando consegui começar a descer unidades e baixar lenha, era tarde demais, minha capital tava destruída.

Perto do final da partida, foi chegando o pessoal. Depois de acabar nosso jogo, o Rodrigo puxou o 7 Wonders, que o pessoal tanto anda falando a respeito e eu tava curioso pra ver como era.

É um jogo de draft, ou seja, tu recebe várias cartas, escolhe uma pra jogar e passa todas as outras. Isso é foda, porque várias vezes tem mais de uma carta que seria bem útil, mas só se pode escolher uma.

Na foto: Eu, Felipe, Rodrigo, Hammerfall e Patrick


Cada jogador tem uma das maravilhas do mundo, e cada uma tem seus bônus próprios. São necessárias cartas de produção pra poder pagar o custo de cartas que dão pontos ou outros bônus. É bem massa o jogo.

A mesa fica bagunçada nesse jogo!


Jogamos duas partidas, e na primeira eu tava bem perdido sem saber o que fazer, então fiz de tudo um pouco. Fiquei em último. Na segunda, tentei focar nas cartas azuis, que dão pontos de vitória diretamente, só que o Patrick, que tava na minha direita, se ligou no jogo e não me passava nada aproveitável. Fiquei em último também. Acho que o Rodrigo e o Patrick foram os vencedores.


Depois jogamos uma partida de Hansa Teutonica, jogo muito bom sobre o qual eu já tinha falado aqui. Dessa vez, jogando entre 5, foi mais disputada a partida! As rotas principais vão enchendo de gente, e o cara tem que medir se vale a pena gastar cubos pra tirar os dos outros jogadores. Gostei mais ainda do jogo.


Perto do final, a coisa foi ficando disputada, e se tivesse durado mais uma rodada eu tinha ganhado! Ia completar a rota da cidade do canto esquerdo, que dá 11 pontos, e ia disparar na frente, mas o jogo terminou antes e o Patrick venceu.

Final da partida


O próximo a ir pra mesa foi o Mansions of Madness. Que jogo massa! Eu não esperava muita coisa dele, achei que fosse um dungeon crawler lovecraftiano sem muita inovação, mas o jogo é muito bom! Eu achei até que ele tem o tema melhor implementado que no Arkham Horror!

A investigadora muito louca aprontando altas confusões


Cada jogador é um investigador, sendo que um dos jogadores é o Keeper, tipo um dungeon master. Esse keeper controla os monstros, magias, eventos, além de, durante o setup, escolher quais as pistas que vão estar em jogo. Isso foi uma das coisas que eu gostei. Normalmente, nesse tipo de jogo com cenários prontos, a rejogabilidade é baixa. No Mansions of Madness, cada missão possui diversas pistas com várias opções. Mudando cada uma delas, altera bastante o que acontece no jogo, o que aumenta bastante a rejogabilidade.

Mulherzinha no escuro


O climão de terror é constante, com os investigadores sofrendo efeitos de magias e perdendo itens, ficando no escuro sem poder procurar coisas, sendo perseguidos por maníacos, etc. Além disso, o jogo é marcado por turnos que representam as horas. Se até tal hora não for cumprido o objetivo, já era. E o mais legal de tudo, há portas e baús que estão trancados, além de outras coisas no jogo, que só podem ser resolvidos através de puzzles!

Hammerfall começando a resolver um puzzle


Há diversos tipos de puzzle, sempre diferentes, pois são formados por tiles randomizados. O jogador tem 1 minuto cronometrado pra resolver. Caso não consiga, só no próximo turno, ou se outro jogador tentar! Muito legal esse esquema.

Não tá dando certo!


Não deu, segue no escuro então.


A partida foi muito massa, jogamos o que eu acho que é o primeiro cenário. Depois de encontrar um louco psicopata e um zumbi em chamas, fomos vasculhando toda a casa. O objetivo era desconhecido. Até que perto do final, descobrimos que o objetivo do jogo era sair da casa!! Achei meio idiota o objetivo, mas tudo bem...

Atacados pelo maníaco louco psicopata com machado!



Galera jogando e perdendo sanidade


É a vez do Rodrigo resolver um agora.


Ó a concentração do japonegro!


O Patrick vencia se matasse 2 investigadores, e o Rodrigo só tinha 1 de vida. Caso ele morresse, a gente não tinha mais chance de ganhar, porque todo mundo tinha que sair da casa. Aos poucos a galera foi saindo, e até o Rodrigo conseguiu fugir. Só que o Hammerfall sofria constantemente de um efeito de uma carta que fazia ele voltar. Andava 3 espaços por turno e voltava 2. No último turno, ficou parado na frente da porta, e o relógio marcou meia noite. Perdemos o jogo, mas o Patrick também perdeu porque não matou 2 investigadores! Curti muito o jogo.

Roberval faceiro depois de resolver o puzzle!


Final de jogo: gurizada esperando do lado de fora, e a mulherzinha ficando a um passo da vitória. Do lado, a carta mostrando que todos perderam!


Depois dessa partida o Rodrigo foi embora e levou meu Puerto Rico com ele. Ficamos meio indecisos sobre o que jogar, e acabamos escolhendo o Brass. Já era tarde da madrugada e ficamos com receio, mas mesmo assim encaramos. Ninguém tinha jogado ele ainda. Eu achei que era um jogo tri pesadão, cheio das regrinhas chatas e tal. Muito pelo contrário, é um jogo com relativamente pouca regra, e como a galera gosta de dizer, "elegante". E tem uma possibilidade estratégica de fazer explodir o cérebro do gaúcho de tanto pensar no que fazer na próxima jogada.


A moral do jogo é a seguinte: Construir fábricas, minas de carvão, portos e outras coisas, e usar o máximo delas possível, pra ganhar o máximo de pontos. Lógico que tem vários detalhes, mas enfim, o jogo é muito bom!


O dinheiro é curto, mas tem empréstimos, que funcionam de uma maneira bem legal. A partida foi bem apertada, o jogo é realmente interessante. No fim das contas, o jogo ficou pra ser decidido na última jogada, em que eu ia exportar pro mercado exterior, que é o único elemento do jogo que conta com sorte. E eu tive sorte e consegui enviar as mercadorias!

Ganhei por 1 ponto!!

O jogo não terminou -7 a -8, é que demos uma volta no marcador!


Ficamos jogando até as 9 e meia da manhã, e foi uma baita partida. Até a próxima!

domingo, 10 de julho de 2011

O Fantasma de Carcassonne

Parece nome de filme de terror da Hammer, mas é uma expansão do Carcassonne. Vem com um meeple de cada cor, translúscido, de acrílico, em uma caixinha em formato de meeple e com o menor manual de todos os tempos. O troço é menor que um post-it. Acho que vem impresso com fonte tamanho 6.


O funcionamento dele é bem simples: quando o jogador posiciona um tile, além de colocar um meeple comum, pode também colocar o fantasma. Pronto, é isso. Permite colocar 2 meeples no mesmo tile. E respeita a mesma regra de quando algo é completo, volta pra mão, ou seja, se colocar ele em uma cidade que for fechada, ele volta, podendo colocar ele depois em algum outro lugar. Curti esse esquema do fantasma.


Jogamos também com a expansão que adiciona as pontes, que servem pra continuar uma estrada por cima de um tile. Usamos também a catedral, que faz com que a pontuação da cidade seja dobrada caso a cidade seja fechada ou zera os pontos da cidade caso o jogo termine sem o fechamento da cidade. Outro elemento que usamos foram os castelos. Quando fecha-se uma cidade de 2 tiles, dá pra transformar ela em um castelo. Não lembro muito bem, mas acho que isso só aumenta o número de pontos que a fazenda ganha ao abastecer o castelo. E também tinha o bazar, que é muito chato. Sâo 12 tiles, que quando são puxados do saco por algum jogador, inicia-se um leilão. Primeiramente, são puxados vários tiles, um pra cada jogador, e então sao leiloados. Esse leilão só dá uma volta na mesa, e a moeda usada são os pontos. É bem estranho e demora. E como são 12, deixa o jogo bem mais demorado. Não gostamos, tanto que na metade do jogo mudamos a regra do leilão pra regra alternativa, que é simplesmente cada um, em ordem, escolher um tile e posicioná-lo.


Não lembro quem ganhou, sei que eu perdi muito perdido. Gastei muitos pontos nos leilões e não ganhei quase nada. Terminei o jogo com 0 (ZERO!) pontos.

Depois jogamos uma partida de Vineta, que entre 5 foi extremamente caótica. Foi bem estranha, porque tinha horas que a gente simplesmente não sabia o que fazer e jogava cartas meio aleatórias. O pessoal tava meio confuso e queria mais destruir os lugares do que manter suas casas na ilha. No final, eu e o PL empatamos em pontos, mas ele tinha mais casas da cor dele e ganhou no desempate.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Do Novo Mundo à Terra Média, com escala no Espaço: Age of Empires, Carpe Astra e The Lord of the Rings: The Card Game

Mais um dia de jogatina aqui em casa, e veio pouca gente. Dessa vez, apareceram o Patrick e o Lezard. Logo que o Patrick chegou, puxamos o Warhammer Invasion pra jogar, mas antes de terminar de explicar pra ele as regras, chegou o Lezard. Então escolhemos jogar o Age of Empires 3.


Excelente jogo, com mecânica de executar ações através de da alocação de trabalhadores e a principal pontuação através da maioria nas áreas do Novo Mundo. Há diversos espaços onde os jogadores podem colocar seus trabalhadores, e além disso, há diversos tipos de unidades. O colonizador é um genérico, sem poder especial. O padre tem o poder de gerar mais um trabalhador quando é enviado pra América. O mercador, ao ser enviado pra América, gera 5 pila, e também conta como 2 no espaço dos navios mercantes. O capitão conta como 2 nos navios mercantes e nas descobertas. E o soldado dá dinheiro extra nas descobertas, além de poder ser usado em batalhas no Novo Mundo.


Não vou explicar detalhadamente o jogo nem todas as ações, mas resumidamente, há escolha da iniciativa para o próximo turno, espaço para enviar unidades para o Novo Mundo, escolha de bens, navio mercante, compra de construções, descoberta, treinamento de novas unidades e guerra.

Ganha-se dinheiro através dos conjuntos de bens, a cada final de turno. O navio mercante age como um bem curinga, que serve pra aumentar os conjuntos. O outro modo é descobrindo territórios, enviando expedições. Além de um valor base do tile ou carta revalados, há também um valor que multiplica pelo número de soldados da expedição.


O dinheiro pode ser usado para comprar construções (que tem poderes especiais), para treinar algum tipo de unidade que não está mais disponível de graça ou para iniciar uma guerra.

A partida foi muito boa. O Patrick começou atacando com os soldados, coisa que não acontece muito no jogo. O combate é algo bem secundário mesmo. Então eu comecei a fazer vários soldados pra me defender também. Cada um foi se especializando em uma unidade. Eu tinha comprei várias construções que me davam um soldado, o Patrick tinha um combo de construções que beneficiavam os padres e o Lezard tinha as construções que davam capitães.

O Patrick ia disparando nos pontos, eu um pouco atrás e o Lezard BEM mais atrás. Então ele começou a fazer praticamente só descobertas e pegar bens. Eu e o Patrick estávamos disputando forte o domínio em vários territórios, inclusive fazendo uso dos soldados.


No penúltimo turno começou uma forte discussão sobre o poder de alguns prédios. Na última era tem vários que dão pontos de vitória, e eu não lembrava se era em cada turno, se era uma vez só ou se era no fim do jogo. Lembrava de ter jogado fazendo uso dos poderes de pontuação só no fim do jogo, mas fui procurar de novo na parte final, onde tem um resumo de todas construções e não dizia nada de quando era. Ficamos um bom tempo discutindo até achar na regra a parte que diz que os prédios que dão pontos, só são utilizados no final da partida.


Depois do último turno vem a pontuação final, que além da presença no continente, conta também o dinheiro dos conjuntos e as construções especiais. Eu achei que o Patrick ia ganhar, porque ele tava na frente e tinha muita territórios na América, e achei que o Lezard ia ficar muito pra trás em último. Só que não aconteceu nada disso! O Patrick pontuou bastante nos territórios, mas não muito com os conjuntos e construções. E o Lezard fez muitos pontos com descobertas, disparando na frente. E eu, numa mistura de presença no Novo Mundo, conjuntos de bens e construções, ganhei o jogo com 1 ponto de vantagem! 1 ponto! E isso porque o Lezard fez uma cagada no meio do jogo e colocou o personagem errado pra pegar o navio mercante. Se ele tivesse esse navio, tinha ganhado o jogo.

Baita partida!


Depois, eu escolhi um jogo que é muito massa e que fazia um bom tempo que não ia pra mesa: Carpe Astra. Esse foi o primeiro jogo "moderno" que eu comprei, em 2009, e é um dos que eu mais gosto.

O tema dele é política, em um ambiente futurista interplanetário. O Imperador está perdendo poder, e o governo tá indo mal. Cada um dos jogadores é o líder de uma guilda pretendendo tomar o lugar como chefe do Império. Pra conseguir isso, é necessário obter o suporte das diversas guildas e sabotar os planos dos adversários.


O tabuleiro modular começa pequeno com apenas alguns tiles de guilda, além da base de cada jogador. Dependendo do número de participantes, também tem o senado no centro do tabuleiro. Cada jogador recebe cartas que possuem símbolos de guildas que devem ser conectadas para pontuar a carta.

Durante o turno, o jogador pode pagar pra trocar essas cartas, pagar para adicionar algum tile de guilda em algum lugar do tabuleiro, posicionar seus agentes e declarar sucesso em objetivos das cartas.


Além das cartas de network, que são as que fazem o jogador ganhar um marcador de influência de uma das guildas que tinham na carta, há também as cartas de slander, que servem pra sabotar outro jogador, fazendo ele perder influência.

O jogo acontece em 10 turnos, que são marcador por eventos. Normalmente os eventos envolvem ganhar dinheiro ou cartas, caso o jogador pontue um objetivo com determinada guilda envolvida.


A partida foi massa, com o tabuleiro apertado. A gente não adicionou muitas peças durante um bom tempo de jogo, e ficamos mais fazendo as network. Mas mais pra frente do jogo, quando o estoque de marcadores de influência vai acabando, começam as sabotagens.

O Lezard tinha muita influência e ficava atacando eu e o Patrick. Então aconteceu o óbvio, ficamos sabotando ele fortemente. No fim das contas, o tabuleiro cresceu em volta da base dele, pra facilitar esses ataques.


O jogo acabou com uma vitória minha, com 1 ponto de vantagem de novo!

Antes do pessoal ir embora, o Patrick quis testar o The Lord of the Rings: the Cardgame (também conhecido como LCG do Sr. dos Anéis). Como a gente tava em 3 e o jogo só com a caixa básica é pra 2, ele ficou responsável pela mecânica do jogo, fazendo os monstros surgirem, atacarem, calcular as ameaças, etc. Depois da explicação, escolhemos os decks. Jogamos com os baralhos básicos.

Eu escolhi o deck de dar porrada e o Ricardo ficou com o deck de suporte, com diversos poderes que permitiam comprar mais cartas. Cada dum desses decks possui 3 heróis que ficam em jogo, cada um com um poder e características diferentes. E cada jogador possui um marcador de ameaça, que serve pra atrair monstros, entre outras coisas.

Jogamos a aventura inicial, de dificuldade 1. Durante o turno, há diversas fases, e se não me engano, logo no início é possível enviar heróis para a aventura. Então, são abertas cartas do deck de desafios, que contém monstros e locais.


De acordo com a ameaça de cada jogador, os monstros atacam, e é possível comprometer um herói ou aliado em jogo para defender o ataque. Ao fazer isso, aquele personagem não executa mais ações no turno, não podendo atacar.

No início da partida, tava bem difícil, porque não estávamos conseguindo matar os monstros e levando muita porrada. Mas mais adiante, baixando aliados e com poderes de cartas, foi ficando mais fácil.

Gimli, um dos heróis que eu controlava, ganha 1 de força pra cada porrada que ele já tenha tomado. Então, equipei ele com uma armadura que adicionava vários pontos de vida, pra tomar mais porrada e ficar mais forte ainda. No fim do jogo, ele tinha uns 10 de força, o que é bastante.


Depois de andar e andar pela floresta matando aranhas, chegamos em uma bifurcação. Por sorte escolhemos um dos lados que era mais fácil. Achei que a segunda parte da missão ia ser mais difícil, mas a primeira é que foi a pior, quando encontramos mais monstros.

Chegando no final, enfrentamos umas aranhas mais difíceis, mas já tínhamos bastante aliados em jogo. E a última parte foi fácil, o objetivo era matar uma aranha igual a que a gente tinha acabado de matar, e eu ainda baixei o Beorn nesse turno.


Gostei do jogo, mas não vi muita rejogabilidade nele, a não ser comprando expansões. Achei legal o funcionamento dele, mas jogar solo pareceu ser muito difícil. O Patrick acabou vendendo o jogo.

Esse foi mais um dia de jogo, e foi massa. Quem quiser jogar, é só avisar e aparecer.