terça-feira, 26 de julho de 2011

Dia de jogatina eclética

Teve jogo esses dias aqui em casa, e jogamos coisas bem variadas. Quando chegou o Hammerfall, jogamos um Memoir 44. Escolhemos um cenário que parecia ser mais favorável aos aliados, porque todas as vezes que jogamos antes, os alemães tinham vencido.

No cenário escolhido, há mais tropas aliadas, mas elas possuem menos unidades (que são os pontos de vida). O objetivo é conquistar 4 medalhas (que são conseguidas destruindo uma tropa inimiga). Eu joguei com os aliados, e o primeiro turno nesse cenário é dos nazistas. De cara o Hammerfall já aniquilou uma tropa minha e ganhou a primeira medalha. Tive que recuar as tropas mais a frente, pra avançar todas juntas depois.

Consegui ir virando o jogo, e cheguei a fazer 3 a 1 em medalhas. Só que daí ele se entrincheirou fortemente, tanto que tinha lugares em que mesmo estando adjacente, eu atacava com 1 dado só, sendo que o normal seriam 3.

Durante 2 turnos perdi as chances de vencer por causa de péssimas rolagens de dado, e o Hammerfall usou o ataque aéreo pra destruir uma unidade quase destruída que tinha fugido pro canto do mapa, e venceu o jogo. Foi bem equilibrado, boa partida.

Com a chegada do restante do pessoal, jogamos Noremberc. É um euro interessante, onde temos que conseguir pontos de influências das diversas guildas presentes no jogo.


Cada jogador tem seus agentes, que determinam o número de ações que ele poderá executar na rodada. Os jogadores selecionam simultaneamente os locais onde irão executar alguma ação, e então são resolvidas em ordem.


Ao fazer sua ação, o jogador pode comprar, vender ou contratar alguém. O preço pra compra/venda é determinada pelo personagem posicionado mais a direita no turno, e isso vai mudando. Pode ser uma estratégia boa comprar vários itens baratos em um turno para vendê-los por bastante dinheiro depois. Comprar itens também é bom pra conseguir ter a maior influência na guilda no fim da rodada. E contratar alguém serve para puxar o personagem pra sua área de jogo, ficando lá até o fim da partida, podendo utilizar seus poderes especiais (caso tenha algum), além de alterar a ordem do turno, tornando-se o primeiro a jogar. Esse método de mudar a ordem deixa um jogo um pouco caótico, porque não tem como saber exatamente o que os outros jogadores vão fazer, e se tu se planejar pra fazer determinada coisa na última guilda, até lá tu pode ficar em último na ordem do turno e não conseguir fazer nada.


Eu demorei um pouco pra pegar a moral do jogo, e enquanto isso, fiquei comprando os pães que custavam 2 pra no próximo turno revender por 7, que seria o preço. Conseguir fazer isso e ganhei um monte de dinheiro! Não adiantou muito, porque no fim da partida eu deixei de ganhar pontos por coisas que eu não tinha entendido muito bem. A moral é ter a maior variedade de coisas, e não muito de uma só. A vitória foi pro Hammerfall, que tinha de tudo um pouco.

Depois jogamos Strasbourg, um jogo de leilão bem diferente, que eu joguei MUITO mal. O jogo é interessante, mas uma partida só dele é muito pouco pra dizer se gostei ou não.


Cada jogador tem um deck de cartas com números. Esses são valores pra utilizar nos leilões. A primeira coisa do turno é comprar quantas cartas quiser desse deck, e organizar em pilhas separadas, pra usar cada pilha em um leilão diferente no turno. Detalhe: as cartas não voltam, ou seja, quanto mais cartas usar, mais chance de ganhar os leilões no começo, mas no fim do jogo vai ficar sem ou com poucas cartas!


Pra cada leilão envolvendo uma das guildas, o vencedor posiciona um peão no marcador correspondente, recebe uma mercadoria e pode posicionar um personagem no mapa, pagando o valor. O único jeito de obter dinheiro é ganhando algum leilão da guilda dos mercadores, pra poder vender quantas mercadorias quiser.

Também ganha-se pontos pra cada personagem no mapa, pra cada personagem em um local que tenha catedral e pra cada personagem adjacente a uma construção especial (ganhando os pontos das construções, que são mais altos).


É lógico que eu me ferrei violentamente, joguei absurdamente mal. Gostaria de jogar mais vezes pra ver se eu não curti mesmo o jogo, se eu é que sou ruim nele ou se ele que é meio estranho mesmo!

E antes do pessoal ir embora, ressuscitamos uns jogos de carta, da linha dos party games baratos que saíram aqui no Brasil. Jogamos o Boggle Slam, que é uma desgraceira de ficar gritando as palavras e jogando as cartas, trocando as letras. O Patrick quebrou o jogo, sugerindo a palavra inicial "Chão" na segunda partida que jogamos. Foi uma dificuldade conseguir transformar isso em palavras diferentes...

Depois de muitas risadas partimos pro Pictureka, outro joguinho de carta bom pro agito. Nesse jogo saiu altas bobagens absurdas, dignas de partidas de Dixit!

E por hoje é só, pessoal!