terça-feira, 30 de agosto de 2011

Doom Deathmatch

E recebemos mais visitas por aqui! Esses dias quem apareceu por Santa Maria foi o Da Cas, que anda pela Argentina também. Depois de comer o tradicional xis do Paulo Lanches, viemos aqui pra casa jogar alguma coisa.

Uns não tavam afim de jogar, e foram escolher algum dvd pra assistir. Levamos pra mesa o Doom pra jogar em modo deathmatch, entre 5 jogadores. Eu nunca tinha jogado assim, mas tinha as regras impressas dentro da caixa. Era pouca coisa e li enquanto a gurizada ficava de papo e comentando as lutas coreografadas do fime que já tava rolando: "Street Fighter - o Original", de 1974 e que não tem nada a ver com o jogo.



Com o mapa montado, cartas sorteadas e regras explicadas, iniciamos o tiroteio. Entre os participantes haviam humanos, zumbis, "aranhas", entre outros seres. O Aranhomem (o nome dado a um dos personagens) começou a matança.


Em seguida, o próprio Aranhomem virou alvo de Tiliputi e Maria Eunice, que sem piedade jogavam suas granadas e fuzilavam o pobre bicho.


Quando um personagem mata alguém, ganha pontos, que são usados como dinheiro pra comprar equipamento. É possível comprar equipamento quando o personagem morre, pois ele perde todas as armas que possuia. Se por acaso o jogador tiver grana, pode comprar itens de acordo com os preços de uma tabela.


O jogo foi equilibrando, e a galera se matando. O filme já tinha terminado, e o Tilips colocou Robocop pra rodar. Aranhomem seguia matando e sendo alvo, enquanto Power Destructor e Meuhomem tentavam alcançar o resto do pessoal pra encher de bala.

Mas então veio um momento muito importante, e tivemos uma pequena pausa.


O Murphy ia ser morto!


Consegui capturar uma das cenas mais legais do filme! hehehe

Bem, voltando ao jogo, já estava demorando mais do que a gente achou que deveria, e decidimos jogar até 4 mortes. Maria Eunice e Aranhomem já tinham 3. E então a Maria Eunice, voltando de uma morte dolorosa, gastou suas economias em uma BIG FUCKING GUN (também conhecida como BFG), e simplesmente desintegrou 3 personagens (incluindo ela mesma).


Na foto: Eu (Power Destructor - 2 mortes), Tilips (Tiliputi - 1 morte), Da Cas (Maria Eunice - 4 mortes), Tunes (Meuhomem - 2 mortes) e Marcos (Aranhomem - 3 mortes).

Eu achei interessante esse modo de jogo, E talvez fique interessante também dividir em times, separando por cores. Só que tinha gente que nunca tinha jogado, o que diminuiu o ritmo dos turnos. O Marcos, que controlava o Aranhomem, seguidamente consultava a respeito dos dados, pra saber qual dava range, dano, etc. Mas foi tranquilo, achei tri massa jogar assim.

Ladrões, zumbis e mais ladrões

Marcamos uma jogatina pra estrear o Cadwallon: City of Thieves, que o Marcus de Moura comprou e deixou aqui em casa pra eu decifrar as regras. O jogo é bonito, tem várias miniaturas muito legais e um tema interessante. Cada jogador controla uma gangue de ladrões e o objetivo é conseguir juntar mais dinheiro que os adversários. Pra fazer isso, é necessário invadir as casas do mapa e abrir os baús, juntando os tesouros e cumprindo as missões, além de carregar pra fora do tabuleiro antes do último turno, quando a guarda da cidade fecha o distrito.



Achei as regras dele simples demais, um tanto bobas até. Cada jogador recebe 7 pontos de ação pra ativar seus 4 personagens. Os personagens podem se movimentar e fazer uma ação. Todos os personagens do jogo tem as mesmas estatísticas, com a diferença dos poderes especiais, que cada um tem o seu.

Paga-se um ponto para mover, podendo mover o personagem até 4 espaços. Para abrir um baú, o jogador tem que tirar 4 ou menos no dado. E nas lutas, rolam-se 2 dados pra cada personagem, e os mais altos são comparados. Não existem muitas escolhas e decisões estratégicas, mas no fim das contas é um jogo divertido.

O jogo diverte, rendendo boas risadas ao conseguir sacanear os adversários usando cartas, levando o guarda pra atacar, roubando tesouros dos personagens, entre outras situações.

Existem cenários, que determinam quantos turnos terá a partida, além de regras especiais. Isso é legal, porque dependendo do cenário escolhido pode ser totalmente diferente o jogo. Jogamos no primeiro, que não tem nada de especial, mas vi que tem alguns com ataque de zumbis, que deve adicionar um desafio extra.

Ganhei a partida com uma grande diferença de pontos, porque eu fiz várias missões, que é o que mais dá ponto no jogo. Jogamos entre 3, talvez com 4 o tabueiro fique cheio demais de personagens.

Depois jogamos Zombies!!!, e a vitória foi pro Máscu pelo número de zumbis que ele matou. Foi foda porque ele conseguiu a granada e matou 6 zumbis com um ataque só! Não teve como acompanhar a matança, e chegar no helicóptero tava bem difícil.

E pra fechar a madrugada, teve mais uma estreia! Dessa vez o Colonizadores de Catan, versão nacional da Grow. Pra mim a partida não andava, eu só conseguia pedra, pedra e pedra! Daí tiver que partir pro esquema de comprar cartas de desenvolvimento. Meu exército era gigante, e também tava com a maior estrada. Fora isso, tinha algumas aldeias e cidades. Faltava pouco pra ganhar, só que a Priscilla agitou construindo uma estrada que era praticamente uma rodovia que atravessava a ilha! Perdi 2 pontos que não ia ter como recuperar. No finalzinho, tava todo mundo quase fechando o jogo, pra mim faltava 1 ponto. Eu sabia que a Priscilla, que jogava depois de mim, ia conseguir fechar o jogo, e arrisquei uma carta de desenvolvimento, porque não tinha o que fazer. Veio mais um cavaleiro, dos 10 que eu já tinha. Já era, aconteceu exatamente o que eu achei que ia acontecer, a Priscilla fechou a partida.

Fomos embora quase 6 da manhã, num friozão. Foi massa, a galera que ficou de ir e não apareceu perdeu boas partidas e uma janta muito boa feita pela mãe do Máscu.

domingo, 28 de agosto de 2011

O Império Russo contra-ataca!

Uns dias atrás tivemos a visita do Gottin, membro do Carpeta das antigas que foi embora pro Rio de Janeiro. Ele marcou a jogatina dizendo que tava afim de jogar Imperial, e eu, que fazia tempo que queria jogar também, botei pilha.

Jogamos lá no Hammerfall, começando de tarde, porque o combinado era não virar a madrugada. Como o jogo já estava escolhido, ajeitamos a mesa e começamos a partida. Os tiles iniciais dos países foram sorteados, o Hammerfall colocou eles na mão e pediu pra cada um pegar um por baixo da mesa. Antes de pegar eu disse "Esse aqui tem textura de Rússia!", e puxei o tile. Qual era? Rússia!!! heheheh


Jogamos uma rodada e então chegou o Felipe. Decidimos começar de novo, pra ele não ficar de fora um tempão. Mesmo lance do sorteio inicial, e eu disse a mesma coisa. Qual eu peguei? Rússia de novo! hahaha


A partida então recomeçou, e eu já comecei a espalhar as unidades russas no leste. Logo depois, já tinha vários territórios dominados e chamei a taxação. Garanti uma graninha e investi na própria Rússia. E então veio o Gottin: "Tá rateando, cara! Tem que investir em vários países, não só no mesmo!". E eu respondi: "Relaxa cara, eu sei o que eu tô fazendo, a Rússia é foda e vai ganhar o jogo."


A gente jogou de uma maneira diferente na fase de investidor, não sei se é uma variante oficial ou algo inventado pelo Hammerfall, mas funcionou. Desse jeito, não entra em jogo a carta de investidor, e sempre que a fase for ativada, todos os que tem ação do país ativo recebem dinheiro (enquanto o país puder pagar).


Essa partida foi extremamente militarizada. Tinha muita unidade no tabuleiro, e seguidamente alguém ativando a produção. Mas não ocorreram muitas trocas de controle dos países.

A Inglaterra, que era controlada pelo Gottin, começou muito mal, ficando sem dinheiro, mas depois aproveitou que a França, controlada pelo Felipe, tinha se espalhado demais, e foi tomando vários territórios. Logo depois a Inglaterra se tornou uma potência, com muita grana.


A Alemanha não se espalhou muito, parece que ficou mais se defendendo, garantindo o espaço que já tinha. E a Áustria, que já tinha perdido bom território pra Rússia, foi se fortalecendo novamente, depois de passar do PL pro Felipe.


No decorrer de tudo isso, a galera foi comprando ações dos países, mas não compravam da Rússia nem da França. Eu passei o jogo todo com o dinheiro muito apertado, mas consegui adquirir várias ações de diversos países. Mas seguia investindo pesado na Rússia.

Mais pro fim da partida, a Alemanha entrou no esquema Investidor-Taxação, e conseguiu render uma boa grana e bons pontos. A Itália também avançou bastante!


Vendo que o jogo tava pra acabar, entrei no esquema da taxação até a morte também, e consegui avançar a Rússia pro último multiplicador de pontos. A Itália fechou o jogo, e antes da contagem de pontos, olhando por cima, tava entre o Gottin e eu.


No final da contagem, fiquei 4 pontos na frente dele, com 94 pontos no total. A Rússia deu muitos pontos, e o pessoal se arrependeu de não investir lá! Eu avisei, a Rússia é foda!


Depois dessa partida, a gente não sabia o que jogar. Estávamos em 5 e a maioria dos jogos era até 4. Então eu e o PL decidimos jogar Warhammer:Invasion e os guris foram jogar Interpol. Não sei como foi a partida deles, mas a nossa foi uma bosta (pra mim). O PL escolheu os humanos e eu fui com o deck Chaos. Dei um azar desgraçado, porque ele conseguiu baixar em um dos primeiros turnos uma unidade que sempre que sobrevive a uma batalha, descarta uma carta da minha mão. E eu só comprava cartas de ação, não conseguia baixar alguma unidade pra atacar o maldito. Fiquei sem cartas na mão bem ligeiro, enquanto ele ia enchendo a capital dele de unidades e suportes avacalhadores. Logo depois do começo de jogo não tinha mais como eu me recuperar, mas seguimos. Minha capital já tinha um pedaço destruído quando eu consegui baixar umas unidades, mas foram inuteis, porque ele tinha uma unidade que ganhava muito, mas MUITO bônus de ataque de um suporte, transformando meu defensor em patê e acabando com o jogo.

É isso aí, depois fui embora e acho que o pessoal foi pro PL jogar videogame.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Trolls agitadores e cavaleiros entediados

Numa jogatina passada, rolou de início uma partida de Cave Troll entre 3. Como já está virando costume nessa partida, quando tem algum novato na mesa, eu fico explicando o funcionamento e acabo não jogando direito. Além de não jogar bem, dei azar com a sequência das cartas, as 3 últimas eram o anão, o bárbaro e a ladra. Foi foda. Se não me engano, a vitória ficou com o Dega, seguido pelo Ricardo.


Depois, com a chegada de mais gente, escolhemos Warrior Knights pra jogar, com 5 pessoas. Que jogo mais chato de explicar! Um monte de regrinhas, e como a galera começou com aquele velho "Vamos jogando que a gente vê como funciona!", ficaram faltando coisas pra explicar. Tinha jogado ele só uma vez, e a partida tinha sido muito boa! Mas dessa vez, foi extremamente chata. O jogo demorou pra cacete e ninguém fez muita coisa. Cada um conquistou algumas cidades e ficou nisso. Eu fiquei até o último turno sem mover minhas tropas nem colocar novas tropas no tabuleiro. Mas como tava muito chato, decidi ir atacar os outros. Escolhi o Lezard como vítima e matei ele fortemente, e depois tomei uma das cidades.


Enquanto isso, um dos barões (os jogadores) virou a távola redonda, se recusando a ir numa viagem diplomática e foi expulso da Assembleia. O jogo acabou porque terminaram os marcadores de pontos de vitória, que é uma das condições. A vitória ficou com o Thiago Moura.


Só sei que a partida foi chata. Com certeza faltou ler alguma coisa das regras ou da expansão. Sei que o jogo é bom e pretendo jogar mais vezes, mas daí só se for algo marcado com antecedência, pra dar tempo de estudar todo o manual.

Ao som de Crusader:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mendigo com Escopeta [2011] - Bem vindo a Fodópolis!

Ressuscitando o blog depois de 1 mês parado, escrevendo sobre esse filme que assisti uns tempos atrás e que foi o melhor que eu vi esse ano (pelo menos até agora).

Sinopse:

"Um sem-teto que, ao chegar em uma nova cidade, onde o mau-caratismo, a corrupção e as drogas dão as cartas e a palavra final é a do chefão do crime organizado local, passa a fazer justiça do jeito que ele mais sabe: com uma espingarda calibre 20 nas mãos."







O filme saiu de um dos trailers falsos feitos pro Grindhouse, mas que ficou tão legal que decidiram fazer o filme de verdade, assim como aconteceu com o Machete.

Em Mendigo com Escopeta (nome genial), Rutger Hauer faz o papel de um mendigo que queria muito ter um cortador de grama, pra poder trabalhar e melhorar de vida. Só que a cidade onde ele mora é um lugar ultra foda, com marginalidade e violência extrema.

O lugar é controlado por uma gangue que seguidamente tá matando alguém no meio da rua. Como se não bastasse a infestação de gente criminosa, a polícia é extremamente corrupta.

O mendigo fica de cara ao ver os acontecimentos, e um dia dá uma surra no filho do chefão do crime e entrega ele pra polícia. Só que leva uma baita de uma surra. Depois que uma prostituta ajuda ele a se recuperar, resolve ir comprar o cortador de grama. Só que enquanto tá na loja, um bando de assaltantes invade o lugar, e ele então pega uma escopeta e explode os caras. E é aí que o filme começa a ficar agitador.

Muitas, mas MUITAS mortes acontecem a partir daí, fora as cenas viajadas e coisas extremamente forçadas, mas que são absolutamente legais e divertidas, exatamente como um bom fime trash tem que ser!

Cabeças explodem, sangue borbulha, lâminas arrancam tripas de barrigas! Tudo com efeitos muito legais. Uma coisa que eu achei muito legal é que há diversas cenas onde já o predomínio completo de uma cor só, dependendo da ocasião.

Eu gostei demais desse filme. O clima de filme dos anos 80 é do início ao fim, com muito sangue, exagero, roteiro sem sentido, etc. Diversão garantida!