terça-feira, 28 de junho de 2011

Report atrasado de jogatina - Carcassonne, Bushido, Hive e Cave Troll

Há um tempo atrás (acho que foi pelo meio de maio), o Giovane, do Storyteller's Lair, veio em Santa Maria e apareceu aqui em casa pra jogar alguma coisa. O cara é rpgista há muitos anos, e eu quis apresentar uns jogos modernos (de preferência Euros), pra mostrar as diferentes mecânicas e aspectos de alguns jogos.

Não tínhamos muito tempo livre, então puxei um Carcassonne. Esse jogo é porta de entrada pros modernos, não tem como fugir dele. Ótimo jogo, leve, com estratégia boa, uma boa dose de aleatoriedade, além de ser leve.

O Giovane se mandou na frente pontuando várias cidade, mas eu fui tomando algumas fazendas pra mim. Com tanta cidadezinha fechada eu senti que ia me dar bem! E no final, me dei mesmo, passei a frente só com as fazendas.

Em seguida, jogamos Bushido: A Batalha de Sekigahara, um jogo nacional que eu nunca tinha ouvido falar a respeito. O jogo é de 2005 e foi lançado pela Xalingo, tem uma produção meia boca mas até que é interessante. É pra 2 jogadores, ambientado no Japão feudal, simulando uma batalha entre 2 exércitos. O tabuleiro é uma mapa dividido em hexágonos, onde são posicionadas as unidades e os líderes. Cada jogador recebe tiles de movimento e posiciona da maneira que quiser embaixo das suas unidades. Cada um desses tiles possui setas indicando a direção que será possível de mover a peça.

Há diversos tiles hexagonais, que são utiizados para movimentação e para o combate. No início do turno, o jogador deve pegar um tile aleatório. Caso seja de movimentação, ele coloca adjacente a alguma de suas unidades e executa o movimento possível (obedecendo a direção de alguma seta que a unidade está posicionada em cima). Ao ficar adjacente a um inimigo e ter a possibilidade de se mover para o espaço que ele ocupa, uma ataque é feito. Então, o defensor deve descartar um tile de ataque, caso tenha. Se fizer isso, o atacante deve descartar um tile também, até que alguém não tenha mais nenhum que possa jogar. Além dos tiles de ataque, há tiles vazios, os "blefes", que servem pra encher a mão e fazer com que o outro jogador pense que seu oponente está bem equipado. O perdedor da luta é eliminado do tabuleiro.

O jogo vai assim até que um dos líderes seja morto. Não vou dizer que o jogo é ruim, mas poderia ser melhor. Ele permite algumas situações que ficam chatas, como um líder que fica um tempão enrolando de um lado pro outro fugindo, para fazer os tiles se esgotarem para esvaziar a mão do oponente. O esquema das batalhas também é meio fraco... O jogador que perde uma batalha é obrigado a descartar todos os seus tiles, ou seja, não tem como guardar tiles de ataque para um outro combate, nem blefes para parecer mais forte. Nessa partida, eu tinha muitos tiles de ataque, e quando eu vencia o Giovane, ele descartava tudo. Eu sabia que era só atacar de novo que ele nem tinha com o que se defender, e isso eu achei que não ficou legal. Enfim, merecia uma produção melhor e um cuidado em alguns aspectos das regras.

Depois, puxei um Hive pra apresentar. Esse sim é um jogão pra duas pessoas! É o xadrez dos jogos modernos. A partida foi rápida, ele tinha que ir viajar, então dei um homemade que eu tinha aqui pra ele ir treinando. Espero que tenha jogado de novo!

E seguindo o report, esses tempos fui pra São Gabriel e levei uns jogos. Pretendia estrear o Recicle, mas como o pessoal tá mais pro perfil de jogador casual, são levados pelo tema/apresentação visual e toparam só uma partida de Cave Troll. Jogamos eu, o Dimitri, a Faby e o Clauber.

Me ferrei muito nessa partida, fiquei espalhado pelo tabuleiro sem dominar quase nada, e nas duas salas boas que eu tinha gente, avacalharam com o Cave Troll. No fim das contas deu vitória disparada do Dimitri, principalmente por causa de duas salas que somavam quase 20 pontos!

Então tá! Era isso! Nada de foto nesses dias... Tenho que atualizar mais seguido isso!

Ao som de Exodus - Metal Command (versão da regravação do Bounded by Blood, chamada de Let There be Blood, porque o vocal original do Exodus não dá...)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Twilight Imperium 3 - Star Wars na mesa!

Jogamos o monstro! Fizemos uma jogatina especial, reservada só pra esse épico. No grupo de emails, foi anunciada uma breve explicação do jogo, temática, algumas mecânicas, e alertas de que é um jogo demorado, ainda mais se tratando da primeira partida. Jogamos entre 4, lá na casa do Hammerfall.

Por volta das 3 da tarde começamos a separar os muitos marcadores, miniaturas, fichas, cartas, etc. O único cara que já tinha jogado era o Patrick, que ficou responsável por explicar o funcionamento do jogo.

Começamos sorteando uma raça pra cada jogador. Cada raça possui uma habilidade especial e começa com determinadas tecnologias. Eu fui sorteado com os humanos.


Durante a preparação do jogo, tem a montagem do tabuleiro. Cada jogador recebe o seu planeta inicial de acordo com a raça escolhida. O planeta capital, Mecatol Rex, é colocado no centro da mesa, e dependendo o número de pessoas, cada jogador recebe um número de hexágonos para acrescentar à mesa, formando o tabuleiro. Esses hexágonos podem ter planetas, podem estar vazios ou então possuir alguma coisa que impeça a passagem ou a prejudique, como os asteróides.



As fotos acima mostram o tabuleiro sendo montado e o tabuleiro pronto pro jogo. No detalhe, o tempo cronometrado, que começamos a marcar mais ou menos meia hora depois do início da explicação do jogo. O tempo total de preparação, montagem, explicação de regras, dúvidas e tudo mais, deu em torno de duas horas. Esse tempo, claro, indo na manha, sem pressa.

No começo, cada raça tem suas naves iniciais, posicionadas no planeta de origem. Todos os outros planetas do tabuleiro possuem um marcador. Quando o planeta é explorado, o marcador é revelado. Os que estão mais próximos aos planetas iniciais são mais fáceis de conquistar, com mais coisas boas que ruins. Entre diversas coisas que há nesses marcadores, há recursos (bom) e resistência (ruim). Caso seja alguma coisa boa, o jogador simplesmente pega o indicado e toma o controle do planeta. Se for alguma coisa ruim, como tropas ou canhões, o jogador só toma o planeta caso consiga vencer na batalha. Há outros tipos de efeitos também, que não envolvem só batalhas.


Na nossa partida, aconteceram alguns erros de setup, fazendo com que tivessem vários elementos fortemente prejudiciais nos planetas teoricamente inofensivos. Algumas coisas não afetaram tanto, como tropas ou doenças em alguns planetas, mas o Hammerfall tomou um tufo violento em 2 planetas que ele tentou dominar, perdendo todas as unidades envolvidas. Em Mecatol Rex, são colocados marcadores indicando que lá existe resistência, caso alguém tente dominar o planeta.


Cada planeta possui uma carta, com o valor de recursos e influência que ele garante. Assim que um jogador conquista um planeta, recebe a carta dele. Esses recursos são utilizados para construir naves, e a influência é utilizada na fase de votação.

Em cada início do turno, acontece a fase de planejamento, quando os jogadores escolhem os papéis que irão executar. Cada um desses papéis possui uma ação que é feita pelo jogador que a escoheu, e uma ação secundária que pode ser feita pelos demais jogadores, caso gastem recurso para isso. Esses papéis também determinam a ordem do turno.

Cada jogador possui marcadores de comando, que são utiizados para executar as ações no tabuleiro. Esses marcadores são utilizados no tabuleiro para ativar os hexágonos, permitindo assim que as naves se movam para lá e que os centros de produção presentes no lugar construam novas unidades.



Jogamos de um modo aternativo, por usar um dos papéis da expansão. Normalmente, a cada turno um objetivo é aberto. Nessa partida, eles ficaram todos abertos desde o início, com todos podendo ser pontuados no final dos turnos.

No começo, todos vão tentando conquistar o máximo de planetas em volta, pra conseguir recursos e poder aumentar a frota. Perto de mim tinha um planeta que dava bastante pontos de influência, e um dos objetivos era ter mais influência que os oponentes. Meu foco no primeiro turno foi conquistar esse planeta, e consegui. Como eu tinha mais votos que a galera, também recebi a carta que é sempre votada na fase política, que dá mais um ponto.


Até então, a galáxia se encontrava em paz. Só que não durou muito tempo até começarem as batalhas. O Hammerfall era temido, já que a civilização dele tinha a tecnologia inicial de construiu o War Sun (também conhecido como Estrela da Morte). Tivemos algumas brigas por causa de um planeta que continha uma relíquia (que dava mais 1 ponto). Ele conquistou, depois eu tomei pra mim, ele conquistou de novo... Fomos longe lutando por aquele planeta!


Eu ficava tentando fazer o meu objetivo pessoal, que era conquistar 4 planetas com o mesmo tipo de tecnologia, mas tava difícil. Tentando segurar planetas pra fazer isso, acabei me dando mal numa votação que obrigava o jogador liderando os pontos (eu) a dar um planeta pro jogador com menos pontos. Pra não perder um planeta que eu já tinha 3 do mesmo tipo, entreguei um que ficava em um sistema (hexágono) vizinho ao meu planeta de origem.

Só que depois, o Felipe construiu os canhões mega blaster Deep Space Cannon, que podem atirar em sistemas vizinhos, sempre que forem ativados. Porra! Isso me travou muito, sempre que eu ia fazer alguma coisa, levava um tiro. E no fim das contas, nem consegui os 4 planetas do mesmo tipo de tecnologia.

Nossa partida tinha hora certa pra acabar, não importando se o jogo tava no fim ou não. 22 horas era o limite. Só que a partida tava tão massa, mas tão massa, que eram 11 horas e a gente tava lá jogando ainda! E isso que era uma noite muito fria, que até hoje tinha sido a mais fria do ano!



Mais uma vez o Hammerfall veio incomodar e batalhamos pelo mesmo planeta. Não me amedrontou com as laranjas da morte!


Com o desenvolviment da frota e das tecnologias, a galera foi ficando mais corajosa, e resolveram atacar Mecatol Rex. Só que assim que um tomou o planeta, já foi outro tentar conquistar também! Ali teve umas batalhas fortes!


Depois de muitas horas de jogo, com algumas votações sendo esquecidas, poderes e líderes não utilizados, o jogo foi chegando ao final. No útimo turno jogado, eu e o Patrick tínhamos chance de vencer. Ele tinha uma oportunidade muito boa, com um planeta com relíquia totalmente desprotegido. Ainda bem que eu vi e usei uma carta colocando um marcador de comando dele lá antes da fase de executar as ações, impedindo ele de colocar outro marcador e ir pra lá. A mesma coisa o Hammerfall fez comigo, no planeta que a gente disputou várias vezes. Só que eu tinha a ação de tirar um marcador do tabuleiro, e poderia ativar lá de novo.

Eu planejei ir até o mais distante, que tava bem menos protegido, só que não deu... Antes de eu usar a carta que me permitia ir até lá, andando um espaço a mais, o Felipe usou uma ação de ver as minhas cartas e descartar uma. Lógico que foi exatamente essa que ele descartou. Então eu tive que ir com tudo pra cima do planeta Faixa de Gaza. Consegui destruir várias naves inimigas sem perder muita coisa, já que os meus Carriers também aguentavam 2 hits. Sobraram algumas tropas no planeta, protegidas pelos canhões. Não tava muito fácil, mas eu consegui!

Essa foto mostra o resultado da batalha entre as naves. Nenhuma do Hammerfall e várias minhas danificadas (de cabeça pra baixo pra identificar). Era hora de descer e conquistar!


Mais de 12 horas depois de abrir a caixa, terminamos a partida! Claro, paramos pra jantar e ficamos muito de papo furado durante a partida. Com certeza o jogo não demora tanto assim, mas como era a primeira partida e ninguém tinha muita ideia do que fazer, no fim das contas foi bem tranquilo. Apesar de ficar muito tempo jogando, no final ninguém tava cansado ou com sono. Ah, e a partida, programada pra ir até as 22 horas, foi até as 4!

Jogão épico sensacional! Além da conquista de planetas e combate, tem negociação, diplomacia e política. Entrou no topo da minha wishlist. Espero jogar esse jogo várias vezes ainda, porque ele certamente tem uma rejogabilidade imensa. E com certeza o tempo de jogo vai diminuir muito, com a galera sabendo como o jogo e as regras funcionam.

domingo, 19 de junho de 2011

Full Metal Yakuza [1997] - Ciborgue oriental tosco (e ruim)

Depois de muito tempo sem escrever sobre algum filme assistido, resolvi falar um pouco desse que eu vi esses dias. E que levei 4 dias pra conseguir ver todo.

Sinopse:

"Kensuke Hagane é um bandido pego de surpresa em uma emboscada. Resgatado por um cientista, ele escapa da morte mas vira um ciborgue. Agora ele parte em sua vingança que abalará o submundo do crime japônes."



É um filme japonês, com uma história "toscamente" legal. Parecia ser interessante, mas o filme é terrivelmente ruim.

O tal do Hagane é um otário do mais baixo escalão da Yakuza. Ele idolatra Tosa, mafioso foda, com o lombo todo tatuado. Em uma outra cena, aparece o Tosa com uma mulher, em uma rua, enquanto passam uns velhos chefes de outra família da máfia ou algo assim. Ele então puxa uma espada, mata alguns e arranca o braço de outro, com direito a muito sangue jorrando. A mulher que tava com ele fica de cara, e surge gritando "Seu sacana!". Que bosta né?! O que eu tenho aqui tá com legendas em português de Portugal, e em algumas cenas os caras se xingam fortemente de "seu parvalhão!".

Surge o título do filme, e logo depois, Hagane e outro cara vão cobrar uma dívida, mas acabam tendo que fugir da velha que tenta esfaquear eles. Hagane é rebaixado de cargo por isso.

A próxima cena mostra ele com a namorada, na cama. A mulher não tá nem aí, e ele fazendo um mega esforço. Ela então fala algo que o deixa traumatizado: "A tua picha é muito pequena, e nem a consegues por de pé." Ele dá uma porrada na vadia e sai fora. Fica todo deprimido numa praça, chegam uns marginais e dão uma surra nele. O cara é um bosta.

No outro dia, é chamado pra ser o motorista do Tosa, que tá pra sair da cadeia. Passam de carro pela mulherzinha do "Seu sacana!", lá do início do filme, mas Tosa manda seguir adiante. Quando chegam no destino, os dois são mortos a tiros por outros Yakuza.

Aí é que o fime muda completamente, até parece que vai começar a ficar legal. Mas não fica. Hagane acorda num lugar, tipo um laboratório, meio que um depósito, com um monte de pedaço de gente atirado pelos lados e umas máquinas. A primeira coisa que o imbecil faz é meter a mão na cueca e dizer "Oh! É tão grande!". Mas que merda!!?

Ele volta na praça, acha os marginais e dá uma surra muito forte neles, jogando os caras muito longe, sem entender o que tá acontecendo. Depois, enxerga a ex abraçada, bem serelepe, com o amigo dele. Vai andando todo triste pela rua, imaginando a conversa entre os dois. "Que achas da minha picha?" e "Quem tem a picha maior?". Ridículo, no mínimo. A trama do filme fica voltada pro trauma do otário com o tamanho do próprio pau.

Começa a chover, e ele toma uns choques e se desliga. O cientista maluco chega e leva o Hagane pro laboratório. Lá ele acorda com a cabeça separada do corpo e toma uma descarga elétrica que faz lembrar do momento em que foi assassinado. O cara explica pra ele que comprou os corpos pra fazer um experimento, criando um ciborgue com o cérebro dele e o coração do Tosa. O corpo parece um Jaspion depois da guerra, uma armadurinha bem tosca. Ele segue indagando o cientista, que diz que do Tosa, também foram colocados os nervos responsáveis por lutar e "a picha, tomates incluídos!". A tatuagem que o cara tinha nas costas também foi implantada, mas algumas partes foram perdidas. Hagane pede pra ele refazer o desenho nas partes que agora são de metal, e tem uma cena podre do cara tatuando com uma furadeira.

Começa o "treinamento" do ciborgue, e a primeira coisa ensinada é que ele precisa se alimentar de metal pra ganhar energia. Aí aparece ele comendo uns parafusos com leite! Era pra achar engraçado? A próxima lição é uma música que ele tem que cantar sempre que tiver perdendo o controle por sentir muita emoção. É uma musiquinha de ninar. E então vem o mais importante do treinamento: a posição de defesa! É uma pose ridícula, com as pernas apertadas, meio curvadas, com a bunda pra trás e uma mão na cabeça. Parece uma mulher se mijando. Bah, vou até colocar a imagem aí:


Pra andar defendendo, ele caminha do mesmo jeito que o Chapolin naquele episódio no Japão (será que todo mundo caminha assim lá?), em que ele fala com a gueixa e ficam de um lado pro outro caminhando com as pernas travadas, mexendo só os pés.

Então parte pra vingança. Surge num campo de golfe, onde os velhos da Yakuza tavam jogando e dá uma surra em uns caras, que ficam todos surpresos em ver que ele tá vivo. Chega em um prédio, mata uns no soco, e usa a grande técnica da posição defensiva pra chegar perto e matar uns caras armados. Arranca a cabeça dum cara, que sai voando pela cidade até cair no prédio dos chefões, e ele surge junto lá.

Quando vai matar o desgraçado responsável pelo assassinato dele e do Tosa, o cara que era amigo dele se mete, defendendo o patrão. Então ele desiste e se isola, vai morar numa praia. O filme que já tava ruim fica sem sentido e pior ainda. Em mais uma cena desnecessária, ele fica idolatrando a piroca nova implantada, e logo em seguida vê a mulher do Tosa por perto, visitando o túmulo dele.

Os dois ficam amigos e ela implora pra dar pra ele, pra conseguir esquecer o Tosa. Ele se nega e mostra que é um ciborgue, mas ela não dá bola. Ele se nega de novo.

No outro dia, a mulherzinha mala tenta matar o velho mafioso e é aprisionada. Mandam uma foto dela acorrentada, dizendo que pra ela ser solta, Hagane tem que matar o chefe de um outro grupo. A cena do início do filme se repete. Na mesma rua e escadaria onde o Tosa tinha matado uns caras, agora o Hagane mata esses.

Eu não aguento mais escrever sobre esse filme. Na sequencia, explodem a cabana do Hagane na praia, e acham que o mataram, porque só encontram o olho. Só que ele tá bem vivo, e enxergando onde os caras tão pelo olho que eles levaram! Vê que tem uma galera fazendo fila pra estuprar a mulher, inclusive o carinha amigo dele. A mulher morde e arranca a própria lingua, e morre!

Pra encurtar, que já perdi tempo demais escrevendo sobre essa bomba: ele chega lá, mata trocentos caras, divide um carro no meio, arranca cabeças, etc. Tudo isso com muito sangue jorrando. O "amigo" dele aparece, Hagane diz que não tem como matá-lo, o magrão diz que é por isso que ele é um cagalhão e enche o ciborgue de balaço.

Hagane fica de cara e divide o outro ao meio, e então morre, ajoelhado na frente do corpo fatiado. O chefão entra em cena, fala umas coisas de vilão em fim de filme e dá um tiro no Hagane. A bala entra pela boca e vai parar no estômago, dando energia, que faz sair um tentáculo (!!) das costas do ciborgue. Esse tentáculo entra no velho mafioso e o explode! Esgotam-se as energias e o Hagane parece finalmente estar morto.

Só que ainda não acabou. Na cena final, chega o cientista maluco, que diz "Full Metal Yakuza". Um cara pergunta: "Ele tá morto?". E então o cientista abre o sobretudo, e tem uma "picha" gigante. Os olhos do Hagane se abrem. E finalmente termina esse, que foi o pior filme que eu assisti em muito, mas muito tempo!

Se alguém se prestou a ler isso até o final, parabéns. Mas não percam tempo assistindo esse filme. Eu levei 4 dias pra conseguir terminar de ver, porque de tão ruim, eu sempre dormia. Como já tinha começado, queria assistir até o fim. Péssima decisão.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Jogatina - 28/05/2011 Maratona!

Nesse sábado a gente decidiu que ia ficar bastante tempo jogando. O recorde do grupo, estabelecido em uma das primeiras jogatinas, é de quase 19 horas. Tentaríamos quebrar essa marca, mas não era o principal objetivo. O legal é que apareceu mais gente, porque fazia um bom tempo que as jogatinas estavam resumidas a uma mesa de jogo só, com uma média de 4 ou 5 pessoas, sendo que há um tempo atrás rolavam uns encontros com umas 30 e poucas pessoas.

Pra iniciar, escolhemos o monstro Die Macher. Já estava todo montado na mesa, setup feito, e regras sendo explicadas. A mesa já tava cheia, com 5 participantes. Só que daí chegou mais um! Tivemos que desistir da partida, que ainda nem tinha começado...

E veio pra mesa o 6 Nimmt(ou Category 5), um jogo de cartas bem leve e divertido, e ao mesmo tempo caótico, ainda mais jogando entre 6. E o jogo comporta até 10 jogadores!

Cada um recebe um número de cartas, cada uma com um valor e um número de cabeças de boi. Na mesa é feita uma fileira de cartas, e cada jogador escolhe uma das cartas da sua mão pra adicionar em alguma fileira. As cartas são abertas depois que todos já escolheram, e são colocadas na ordem crescente, ao lado do número mais perto possível. Se por acaso uma carta for a sexta da fileira, o jogador leva todas essas cartas, com exceção da última, que fica sendo a primeira da fila. A moral do jogo é não ganhar carta nenhuma, ou o mínimo de cartas possível, pois quem tiver o menor número de cabeças de boi ganha o jogo! Eu me ferrei fortemente e juntei um monte de boi. Fiquei em último!

momento tenso do jogo! só uma das fileiras não está completa (por enquanto)


O próximo a ir pra mesa foi o Battlestar Galactica. Esse é um jogão, muita intriga e extremamente temático. Já tinha falado um pouco sobre ele aqui, e talvez um dia, depois de mais algumas partidas, escreva uma resenha mais completa.

preparação inicial do jogo


Dessa vez os humanos até que tavam se saindo bem nas invasões dos Cylons, mas daí começou a dar merda, com umas naves civis sendo destruídas e a moral baixando. Um dos Cylons se revelou, e como na outra partida, era o Hammerfall. A coisa foi piorando! A moral e a população diminuiram bastante com os eventos que surgiram, e ficou bem difícil pros humanos.


Logo antes de chegar no meio do trajeto, o outro Cylon se revelou. Mas como ele tava preso, a gente evitou alguma coisa que aconteceria se ele não tivesse, mas eu não lembro o que é. Era coisa ruim, claro. Depois da distribuição das novas cartas de papéis, os humanos seguiram sendo humanos, e um dos cylons recebeu a carta de simpatizante. O jogo prosseguiu, mas a gente tava muito mal já, os cylons tinham bastante vantagem.

personagens na cadeia


No fim das contas, vitória dos cylons, de novo. Ficamos com a forte impressão de que é BEM mais fácil uma vitória dos cylons. Os humanos só se dão mal! Provavelmente alguma das expansões equilibre um pouco isso.

fim da partida, vitória dos cylons


Depois dessa, o pessoal saiu pra comer um xis. Eu, o Patrick e o Cristo não saímos e aproveitamos pra jogar duas partidas de Patrician. O jogo é um euro bem light, que pode servir pra apresentar os jogos modernos a novatos, mas também tem potencial de queimar o cérebro fortemente, com jogadores mais experientes.

O tabuleiro possui diversas cidades, cada uma com 2 espaços para construção de torres. Também há o número de peças que a cidade comporta e os pontos que cada uma das torres dá. Além disso, há ainda um espaço com uma carta em cada cidade. No seu turno, o jogador usa uma das cartas que tem na mão, e posiciona sua peça de acordo com a cidade e a quantidade indicada pela carta. Então, pega a carta que está na cidade com a qual interagiu. Por fim, pega uma carta do monte e repõe a que acabou de pegar da cidade.

As torres vão sendo montadas até atingir o limite de andares em cada cidade. Quem tiver a maioria de peças na torre mais alta ganha mais pontos que aquele que possui maioria na torre menor. Quanto mais andares uma cidade permitir, maior o número de pontos, e maior a interação e "brigas" no tabuleiro. Se por acaso houver um empate no número de peças, o jogador que tiver uma peça posicionada mais acima na torre é quem leva os pontos.

E por fim, ao terminar o jogo, são contados os conjuntos formados pelos nobres, que estão presentes em algumas das cartas. O jogo é muito bom e rápido, tanto que jogamos duas na sequencia enquanto o pessoal não chegava.

fim da partida, com as torres tombadas, pra marcar que já tinham sido pontuadas


Na sequência, ressuscitamos um jogo que tinha visto tanta mesa que ficou um tempo parado, o Last Night on Earth! Escolhemos a missão de achar a gasolina e as chaves do carro. Jogamos entre 4, então ficou 2 zumbis e 2 humanos. Logo de início, usamos uma carta que não deixava o Jhonny trocar qualquer equipamento com os outros heróis caso ele não chegasse em uma construção do outro lado do tabuleiro. E os zumbis começaram a avançar...


Só que daí os humanos tiveram muita, mas muita sorte, e muito rápido no jogo todos eles estavam armados! E o pior, estavam com muita sorte no dado! Foram matando os zumbis de longe, sem correr perigo. Logo em seguida já tinham a chave e a gasolina, e conseguiam manter os zumbis longe.

Só que daí um dos participantes quebrou uma das regras de ouro: abandonou a partida e foi embora!!! Deixou o companheiro humano dele na mão, porque o cara nunca tinha jogado antes o jogo, e tava indo mais no embalo do que sabendo das regras!

Blind, o falsão!


crise entre os humanos


Aproveitamos e avançamos fortemente com os zumbis, e conseguimos parar o jogo que estava praticamente vencido pelos humanos. Tentamos transformar o desgraçado do Jhonny em zumbi, inclusive usando a carta que faz com que o cara se transforme em zumbi se tomar mais uma porrada, mas ele tava inspirado! O Felipe cancelou a carta que impedia de trocar itens, deu a gasolina e as chaves pra outro personagem, e partiu pra porrada.


Todos os heróis conseguiram chegar na caminhonete, mas os zumbis cercaram. Só que os dados tavam eram humanos, só pode. Em toda a partida, acho que os zumbis conseguiram causar no máximo 3 de dano.


No fim das contas, os humanos saíram de carro atropelando tudo e transformando os zumbis em meros bifes de carniça.


Enquanto rolava esse jogo, na mesa do lado o pessoal jogava pela primeira vez o Cyclades. Não sei qualé que é do jogo, mas pelo jeito envolve porradaria e o tema é mitologia grega.


Depois dessas partidas, sobraram 6 pessoas pra jogar, e não era 1 hora ainda. Decidimos escolher algo que desse pra formar uma mesa só, e foi o Dominant Species. Esse jogo é bem pesado, tem muita coisa pra se ligar, gerenciar e prestar atenção, e é muito bom. Eu tinha jogado só uma vez, entre 3 jogadores e tinha curtido muito. Só que essa partida foi incrivelmente chata. Esse jogo não deveria dar a opção de jogar com 6 pessoas. Fica muito trancado, com evolução lenta, o jogo parece que não desenvolve.



Depois de umas 4 horas de partida, finalmente terminou. O jogo é muito bom, mas a partida foi muito ruim. Esse eu só jogo de novo se for no máximo 4 jogadores!

E pra finalizar, com sono e frio, e com 4 jogadores, uma partida de Caylus. Eu nunca tinha jogado, só conhecia a fama. E mesmo caindo de sono e mosqueando, fazendo cagadas em várias jogadas, curti bastante o jogo. Tenho que jogar uma partida bem acordado pra poder falar mais a respeito. É um worker placement com tema medieval, e achei massa o esquema das casas terem um dono, que ganha os pontos se são utilizadas, a história do valor das ações com a ponte, etc.



E foi mais um sábado de jogatina, que serviu pra dar muita risada e jogar vários bons jogos. Foram 16 horas de jogo! Não conseguimos ultrapassar nossa marca. Desde esse dia ficou marcada uma jogatina épica pra semana seguinte, e isso vai ser tema do próximo relatório de jogo...