terça-feira, 7 de junho de 2011

Jogatina - 28/05/2011 Maratona!

Nesse sábado a gente decidiu que ia ficar bastante tempo jogando. O recorde do grupo, estabelecido em uma das primeiras jogatinas, é de quase 19 horas. Tentaríamos quebrar essa marca, mas não era o principal objetivo. O legal é que apareceu mais gente, porque fazia um bom tempo que as jogatinas estavam resumidas a uma mesa de jogo só, com uma média de 4 ou 5 pessoas, sendo que há um tempo atrás rolavam uns encontros com umas 30 e poucas pessoas.

Pra iniciar, escolhemos o monstro Die Macher. Já estava todo montado na mesa, setup feito, e regras sendo explicadas. A mesa já tava cheia, com 5 participantes. Só que daí chegou mais um! Tivemos que desistir da partida, que ainda nem tinha começado...

E veio pra mesa o 6 Nimmt(ou Category 5), um jogo de cartas bem leve e divertido, e ao mesmo tempo caótico, ainda mais jogando entre 6. E o jogo comporta até 10 jogadores!

Cada um recebe um número de cartas, cada uma com um valor e um número de cabeças de boi. Na mesa é feita uma fileira de cartas, e cada jogador escolhe uma das cartas da sua mão pra adicionar em alguma fileira. As cartas são abertas depois que todos já escolheram, e são colocadas na ordem crescente, ao lado do número mais perto possível. Se por acaso uma carta for a sexta da fileira, o jogador leva todas essas cartas, com exceção da última, que fica sendo a primeira da fila. A moral do jogo é não ganhar carta nenhuma, ou o mínimo de cartas possível, pois quem tiver o menor número de cabeças de boi ganha o jogo! Eu me ferrei fortemente e juntei um monte de boi. Fiquei em último!

momento tenso do jogo! só uma das fileiras não está completa (por enquanto)


O próximo a ir pra mesa foi o Battlestar Galactica. Esse é um jogão, muita intriga e extremamente temático. Já tinha falado um pouco sobre ele aqui, e talvez um dia, depois de mais algumas partidas, escreva uma resenha mais completa.

preparação inicial do jogo


Dessa vez os humanos até que tavam se saindo bem nas invasões dos Cylons, mas daí começou a dar merda, com umas naves civis sendo destruídas e a moral baixando. Um dos Cylons se revelou, e como na outra partida, era o Hammerfall. A coisa foi piorando! A moral e a população diminuiram bastante com os eventos que surgiram, e ficou bem difícil pros humanos.


Logo antes de chegar no meio do trajeto, o outro Cylon se revelou. Mas como ele tava preso, a gente evitou alguma coisa que aconteceria se ele não tivesse, mas eu não lembro o que é. Era coisa ruim, claro. Depois da distribuição das novas cartas de papéis, os humanos seguiram sendo humanos, e um dos cylons recebeu a carta de simpatizante. O jogo prosseguiu, mas a gente tava muito mal já, os cylons tinham bastante vantagem.

personagens na cadeia


No fim das contas, vitória dos cylons, de novo. Ficamos com a forte impressão de que é BEM mais fácil uma vitória dos cylons. Os humanos só se dão mal! Provavelmente alguma das expansões equilibre um pouco isso.

fim da partida, vitória dos cylons


Depois dessa, o pessoal saiu pra comer um xis. Eu, o Patrick e o Cristo não saímos e aproveitamos pra jogar duas partidas de Patrician. O jogo é um euro bem light, que pode servir pra apresentar os jogos modernos a novatos, mas também tem potencial de queimar o cérebro fortemente, com jogadores mais experientes.

O tabuleiro possui diversas cidades, cada uma com 2 espaços para construção de torres. Também há o número de peças que a cidade comporta e os pontos que cada uma das torres dá. Além disso, há ainda um espaço com uma carta em cada cidade. No seu turno, o jogador usa uma das cartas que tem na mão, e posiciona sua peça de acordo com a cidade e a quantidade indicada pela carta. Então, pega a carta que está na cidade com a qual interagiu. Por fim, pega uma carta do monte e repõe a que acabou de pegar da cidade.

As torres vão sendo montadas até atingir o limite de andares em cada cidade. Quem tiver a maioria de peças na torre mais alta ganha mais pontos que aquele que possui maioria na torre menor. Quanto mais andares uma cidade permitir, maior o número de pontos, e maior a interação e "brigas" no tabuleiro. Se por acaso houver um empate no número de peças, o jogador que tiver uma peça posicionada mais acima na torre é quem leva os pontos.

E por fim, ao terminar o jogo, são contados os conjuntos formados pelos nobres, que estão presentes em algumas das cartas. O jogo é muito bom e rápido, tanto que jogamos duas na sequencia enquanto o pessoal não chegava.

fim da partida, com as torres tombadas, pra marcar que já tinham sido pontuadas


Na sequência, ressuscitamos um jogo que tinha visto tanta mesa que ficou um tempo parado, o Last Night on Earth! Escolhemos a missão de achar a gasolina e as chaves do carro. Jogamos entre 4, então ficou 2 zumbis e 2 humanos. Logo de início, usamos uma carta que não deixava o Jhonny trocar qualquer equipamento com os outros heróis caso ele não chegasse em uma construção do outro lado do tabuleiro. E os zumbis começaram a avançar...


Só que daí os humanos tiveram muita, mas muita sorte, e muito rápido no jogo todos eles estavam armados! E o pior, estavam com muita sorte no dado! Foram matando os zumbis de longe, sem correr perigo. Logo em seguida já tinham a chave e a gasolina, e conseguiam manter os zumbis longe.

Só que daí um dos participantes quebrou uma das regras de ouro: abandonou a partida e foi embora!!! Deixou o companheiro humano dele na mão, porque o cara nunca tinha jogado antes o jogo, e tava indo mais no embalo do que sabendo das regras!

Blind, o falsão!


crise entre os humanos


Aproveitamos e avançamos fortemente com os zumbis, e conseguimos parar o jogo que estava praticamente vencido pelos humanos. Tentamos transformar o desgraçado do Jhonny em zumbi, inclusive usando a carta que faz com que o cara se transforme em zumbi se tomar mais uma porrada, mas ele tava inspirado! O Felipe cancelou a carta que impedia de trocar itens, deu a gasolina e as chaves pra outro personagem, e partiu pra porrada.


Todos os heróis conseguiram chegar na caminhonete, mas os zumbis cercaram. Só que os dados tavam eram humanos, só pode. Em toda a partida, acho que os zumbis conseguiram causar no máximo 3 de dano.


No fim das contas, os humanos saíram de carro atropelando tudo e transformando os zumbis em meros bifes de carniça.


Enquanto rolava esse jogo, na mesa do lado o pessoal jogava pela primeira vez o Cyclades. Não sei qualé que é do jogo, mas pelo jeito envolve porradaria e o tema é mitologia grega.


Depois dessas partidas, sobraram 6 pessoas pra jogar, e não era 1 hora ainda. Decidimos escolher algo que desse pra formar uma mesa só, e foi o Dominant Species. Esse jogo é bem pesado, tem muita coisa pra se ligar, gerenciar e prestar atenção, e é muito bom. Eu tinha jogado só uma vez, entre 3 jogadores e tinha curtido muito. Só que essa partida foi incrivelmente chata. Esse jogo não deveria dar a opção de jogar com 6 pessoas. Fica muito trancado, com evolução lenta, o jogo parece que não desenvolve.



Depois de umas 4 horas de partida, finalmente terminou. O jogo é muito bom, mas a partida foi muito ruim. Esse eu só jogo de novo se for no máximo 4 jogadores!

E pra finalizar, com sono e frio, e com 4 jogadores, uma partida de Caylus. Eu nunca tinha jogado, só conhecia a fama. E mesmo caindo de sono e mosqueando, fazendo cagadas em várias jogadas, curti bastante o jogo. Tenho que jogar uma partida bem acordado pra poder falar mais a respeito. É um worker placement com tema medieval, e achei massa o esquema das casas terem um dono, que ganha os pontos se são utilizadas, a história do valor das ações com a ponte, etc.



E foi mais um sábado de jogatina, que serviu pra dar muita risada e jogar vários bons jogos. Foram 16 horas de jogo! Não conseguimos ultrapassar nossa marca. Desde esse dia ficou marcada uma jogatina épica pra semana seguinte, e isso vai ser tema do próximo relatório de jogo...